CRÓNICA DE TIMOR LESTE
UMA SUBIDA AO TOPO DO RAMELAU
E VISITA À CIDADE DE MAUBISSE
O Ramelau é a montanha mais alta da Ilha de Timor Leste, com cerca de 3000 metros de altitude, outrora, o ponto mais alto do império colonial Português!
A distância de Dili é pequena, no entanto, a viagem é sempre demorada!
Saímos de Dili em direcção a Aileu, já que é obrigatória a passagem por lá, até chegarmos a à cidade de Maubisse, onde almoçamos.
Maubisse é uma cidade pequena, entranhada no meio da montanha, fica num vale roedada por elevados montes verdes. A cidade recebe-nos de braços abertos com uma igreja, tipicamente
Portuguesa! Com uma torre igualzinha às nossas! O centro da cidade é o mercado, onde se vende um pouco de tudo, desde galinhas vivas, a fruta, legumes, roupa, panelas, calçado, tabaco, carteiras, pentes, sei lá tudo que se possa imaginar!
A cidade está mais ou menos destruida, tem uma rotunda no centro, onde se encontra escrita “PORTUGAL” nessa rotunda, virando-se à esquerda, sobe-se uma estrada sinuosa em direcção à Pousada, com uma vista sobre a cidade de Maubisse, ao longe um edifício com uma arquitectura semelhante à nossa.
A pousada é uma casa construida pelos Portugueses há muito tempo atrás, com um grande jardim, varandas largas, com uma localição maravilhosa!
Encontrando-se no cimo da cidade, temos vistas para todo o lado, há um jardim muito bonito e uma piscina muito engraçda! Pena que estava vazia!
A pousada é, para os parâmetros daqui, muito boa! Não tem nada a ver com o nosso resort em Com, no entanto, tem as condições mínimas para se ficar!
Tem 4 quartos, duas casas de banho, sublinhe-se, sem água canalizada – uma
coisa que, de resto, já estamos habituados quando saímos de Dili!
Existem sanitas e tudo, no entanto, há sempre um baldinho para depois deitarmos água! Parece-se nojento e é! Mas rapidamente nos habituamos a tudo!
Imagine-se só que eu até já tenho companhia todas as noites! É verdade e não falo do mosquiteiro! Falo de uma pequena osga que mora na minha janela junto ao tecto! Já a tentei matar, já dormi as primeiras noites no quarto livre! Mas não vale a pena! Em todos os quatos já uma ou duas! Até já lhedamos nomes: a minha chama-se Matilde
A distância de Dili é pequena, no entanto, a viagem é sempre demorada!
Saímos de Dili em direcção a Aileu, já que é obrigatória a passagem por lá, até chegarmos a à cidade de Maubisse, onde almoçamos.
Maubisse é uma cidade pequena, entranhada no meio da montanha, fica num vale roedada por elevados montes verdes. A cidade recebe-nos de braços abertos com uma igreja, tipicamente
Portuguesa! Com uma torre igualzinha às nossas! O centro da cidade é o mercado, onde se vende um pouco de tudo, desde galinhas vivas, a fruta, legumes, roupa, panelas, calçado, tabaco, carteiras, pentes, sei lá tudo que se possa imaginar!
A cidade está mais ou menos destruida, tem uma rotunda no centro, onde se encontra escrita “PORTUGAL” nessa rotunda, virando-se à esquerda, sobe-se uma estrada sinuosa em direcção à Pousada, com uma vista sobre a cidade de Maubisse, ao longe um edifício com uma arquitectura semelhante à nossa.
A pousada é uma casa construida pelos Portugueses há muito tempo atrás, com um grande jardim, varandas largas, com uma localição maravilhosa!
Encontrando-se no cimo da cidade, temos vistas para todo o lado, há um jardim muito bonito e uma piscina muito engraçda! Pena que estava vazia!
A pousada é, para os parâmetros daqui, muito boa! Não tem nada a ver com o nosso resort em Com, no entanto, tem as condições mínimas para se ficar!
Tem 4 quartos, duas casas de banho, sublinhe-se, sem água canalizada – uma
coisa que, de resto, já estamos habituados quando saímos de Dili!
Existem sanitas e tudo, no entanto, há sempre um baldinho para depois deitarmos água! Parece-se nojento e é! Mas rapidamente nos habituamos a tudo!
Imagine-se só que eu até já tenho companhia todas as noites! É verdade e não falo do mosquiteiro! Falo de uma pequena osga que mora na minha janela junto ao tecto! Já a tentei matar, já dormi as primeiras noites no quarto livre! Mas não vale a pena! Em todos os quatos já uma ou duas! Até já lhedamos nomes: a minha chama-se Matilde
Continuando a nossa viagem,… Almoçamos nessa pousada, uma bela refeição! Que saudades bifes, com arraz, batatas fritas e salada! Um verdadeiro manjar!
Saidos da pousada, paramos no mercado para comprar mantimentos, bolachas, chocolates e leite condensado – precisavamos de ter calorias para aguentar a subida!
Até Maubisse a viagem correu muito bem porque a estrada era relativamente
boa! A partir de Maubisse foi o descalabro!!! 30 ou 40 km demoram para aí 2 horas a fazer! Incrível! Só buracos, estrada estreita, só carros, animais, crianças é tudo no meio da rua!! Quando passamos, as crianças ficam malucas, começam todas a correr atras do carro a dizer
“Malay sai foto” que significa estrangeiro / senhor tira-me uma foto!
Chegamos, finalmente a Hato Bilico, uma pequena aldeia junto ao Ramelau.
A temperatudo mais baixa já se começava a fazer sentir! Um ventozinho pelo fim da tarde.. já apetece uma camisola!
A aldeia é muito pequenina, tem poucas casas, poucas pessoas, grande parte dos habitantes crianças! Tem uma pousada onde ficamos!
Recebeu-nos a D. Amália, uma senhora muito simpática, fluente em Português, lá negociou connosco: dormida, jantar e pequeno almoço 12 dolares por pessoa! Ela é burra, pede pouco dinheiro, para nós, mas muito para eles! Nos não tinhamos onde ficar, a alternativa era ficar na carrinha, se ela pedisse 20 que remédio tinhamos nós em pagar!!!
A pousada tem bom aspecto, tem cobertores, não tem luz electrica, tem uma casa de banho sem sanita, apenas com um buraco, mas tem chuveiro, com água canalizada!
Ora bem, instalados na pousada, há que aproveitar a luz do dia para conhecer aldeia e encontrar o início da subida para o Ramelau.
Foi fácil, porque a aldeia é muito pequenina, ainda conhecemos o chefe da polícia e algumas pessoas.
Chegamos à pousada, tivemos uma cena muito caricata! Estava a sair um senhor, pensamos nós filho da D. Amália, com uma grande ratazana morta!
Tinha andado a caçar ratazanas que andavam lá pelos nossos quartos!
Ora bem, ficamos logo a saber que iamos ter carne para o jantar!!! Ficamos logo sem vontade!!!
Brincadeirinha! Não houve carne ao jantar! Foi basicamente passar fome! Ela fez literalmente, um balde de arroz, sem sal, muito provalvemente estragado, ou fora de validade, porque ninguém o conseguir comer.
Os legumes estavam muito maus, a única coisa que se comia eram os noodles e os ovos!
Fomos dormir muito cedo, às 21:00 estava toda a gente na caminha.
Acordamos à 1:50h, para sair às 2:00h. Estava uma temperatura baixa, no entanto, como começamos logo subir o monte, pelo que, frio não tivemos.
Início da subida para o Ramelau! Ainda estavamos fresquinhos! Mal nós sabiamos!!!! Descanso… bem merecido… estavamos a meio
A subida custou muito! Mesmo para quem tem preparação física como eu! O Miguel e Lucília, desistiram passado 1 hora! Estvam enjoados e sem força! Eu o Bernardo, a Joana, o João e João continuamos!
Para além de subir muito, estamos a falar de uma montanha com quase 3 mil metros. O caminho é muito sinuoso! Às vezes estreito, às vezes largo, cheio de buracos, com pedras, com paus no meio do caminho! Isto sem falarmos da luz! Tinhamos duas pequenas lanternas que ajudavam a luz cheia!
Tivemos mesmo sorte, a luz estava tão linda que iluminava grande parte do caminho!
Outra coisa que não ajudava era o peso! Eu levava às costas uma mochila com máquina fotográfica, telemóvel, carteira, nívea (por causa do frio) 1,5 litro água, bolachas, duas camisolas e ainda levava um kispo!
A falta de oxigénio foi horrível! O que me valei foi o facto de andar a correr em Dili com muita humidade, já estou habituada a respirar em ambientes maus!
Fiquei um pouco enjoada, mas não vomitei o que já foi bom!
Valeu-me um pau que o Miguel me arranjou! Foi uma terceira perna! Sem
dúvida!
Chegamos ao topo do Ramelau, por volta das 6horas, mesmo a tempo de ver o sol nascer! Esse era o nosso objectivo! Foi um fenómeno verdadeiramente encantandor .Apesar do nevoiero, que estragou a vista, (há quem diga que do Ramelau se consegue ver Darwin), apesar do frio, deviam estar para aí uns 3/ 4 graus, mas apesar do cansaço tudo valeu a pena!
No Ramelau!! Lá em cima! Todo o esforço valeu a pena!
O sol naceu das montanhas por entre núvens, parecia que vinha em direcção a nós, laranjinha, enorme… a iluminar as montanhas verdes por entre o nevoeiro.
Estivemos no topo mais ou menos meia hora, mais que isso não dá para aguentar, estava mesmo muito frio, vimos o nascer do sol e regressamos!
A descida demorou mais ou menos 1:30h! Bem mais fácil a descida!
Chegados à pousada, a D. Amália tinha preparado um café delicioso… acompanhado de batatas cozidas! Há pois, nunca tinha comido batatas cozinhas ao pequeno almoço, mas posso atestar que no meio de bolachas são muito boas . Café com batatas cozinhas! Uma verdadeira delícia!
Voltamos a Dili, chegamos cedinho, por volta das das 15h pelo que ainda tivemos tempo de ir para a praia a tarde toda !
A praia ao Domingo é engraçada, há muita gente, Timorenses, Internacionais, vê-se-lá toda gente conhecida! Ao fim de um mês já conhecemos mesmo quase toda a gente!
E foi assim mais um fim de semana no longínquo território de Timor Leste.
Um abraço a todos da Eliana Pereira
Saidos da pousada, paramos no mercado para comprar mantimentos, bolachas, chocolates e leite condensado – precisavamos de ter calorias para aguentar a subida!
Até Maubisse a viagem correu muito bem porque a estrada era relativamente
boa! A partir de Maubisse foi o descalabro!!! 30 ou 40 km demoram para aí 2 horas a fazer! Incrível! Só buracos, estrada estreita, só carros, animais, crianças é tudo no meio da rua!! Quando passamos, as crianças ficam malucas, começam todas a correr atras do carro a dizer
“Malay sai foto” que significa estrangeiro / senhor tira-me uma foto!
Chegamos, finalmente a Hato Bilico, uma pequena aldeia junto ao Ramelau.
A temperatudo mais baixa já se começava a fazer sentir! Um ventozinho pelo fim da tarde.. já apetece uma camisola!
A aldeia é muito pequenina, tem poucas casas, poucas pessoas, grande parte dos habitantes crianças! Tem uma pousada onde ficamos!
Recebeu-nos a D. Amália, uma senhora muito simpática, fluente em Português, lá negociou connosco: dormida, jantar e pequeno almoço 12 dolares por pessoa! Ela é burra, pede pouco dinheiro, para nós, mas muito para eles! Nos não tinhamos onde ficar, a alternativa era ficar na carrinha, se ela pedisse 20 que remédio tinhamos nós em pagar!!!
A pousada tem bom aspecto, tem cobertores, não tem luz electrica, tem uma casa de banho sem sanita, apenas com um buraco, mas tem chuveiro, com água canalizada!
Ora bem, instalados na pousada, há que aproveitar a luz do dia para conhecer aldeia e encontrar o início da subida para o Ramelau.
Foi fácil, porque a aldeia é muito pequenina, ainda conhecemos o chefe da polícia e algumas pessoas.
Chegamos à pousada, tivemos uma cena muito caricata! Estava a sair um senhor, pensamos nós filho da D. Amália, com uma grande ratazana morta!
Tinha andado a caçar ratazanas que andavam lá pelos nossos quartos!
Ora bem, ficamos logo a saber que iamos ter carne para o jantar!!! Ficamos logo sem vontade!!!
Brincadeirinha! Não houve carne ao jantar! Foi basicamente passar fome! Ela fez literalmente, um balde de arroz, sem sal, muito provalvemente estragado, ou fora de validade, porque ninguém o conseguir comer.
Os legumes estavam muito maus, a única coisa que se comia eram os noodles e os ovos!
Fomos dormir muito cedo, às 21:00 estava toda a gente na caminha.
Acordamos à 1:50h, para sair às 2:00h. Estava uma temperatura baixa, no entanto, como começamos logo subir o monte, pelo que, frio não tivemos.
Início da subida para o Ramelau! Ainda estavamos fresquinhos! Mal nós sabiamos!!!! Descanso… bem merecido… estavamos a meio
A subida custou muito! Mesmo para quem tem preparação física como eu! O Miguel e Lucília, desistiram passado 1 hora! Estvam enjoados e sem força! Eu o Bernardo, a Joana, o João e João continuamos!
Para além de subir muito, estamos a falar de uma montanha com quase 3 mil metros. O caminho é muito sinuoso! Às vezes estreito, às vezes largo, cheio de buracos, com pedras, com paus no meio do caminho! Isto sem falarmos da luz! Tinhamos duas pequenas lanternas que ajudavam a luz cheia!
Tivemos mesmo sorte, a luz estava tão linda que iluminava grande parte do caminho!
Outra coisa que não ajudava era o peso! Eu levava às costas uma mochila com máquina fotográfica, telemóvel, carteira, nívea (por causa do frio) 1,5 litro água, bolachas, duas camisolas e ainda levava um kispo!
A falta de oxigénio foi horrível! O que me valei foi o facto de andar a correr em Dili com muita humidade, já estou habituada a respirar em ambientes maus!
Fiquei um pouco enjoada, mas não vomitei o que já foi bom!
Valeu-me um pau que o Miguel me arranjou! Foi uma terceira perna! Sem
dúvida!
Chegamos ao topo do Ramelau, por volta das 6horas, mesmo a tempo de ver o sol nascer! Esse era o nosso objectivo! Foi um fenómeno verdadeiramente encantandor .Apesar do nevoiero, que estragou a vista, (há quem diga que do Ramelau se consegue ver Darwin), apesar do frio, deviam estar para aí uns 3/ 4 graus, mas apesar do cansaço tudo valeu a pena!
No Ramelau!! Lá em cima! Todo o esforço valeu a pena!
O sol naceu das montanhas por entre núvens, parecia que vinha em direcção a nós, laranjinha, enorme… a iluminar as montanhas verdes por entre o nevoeiro.
Estivemos no topo mais ou menos meia hora, mais que isso não dá para aguentar, estava mesmo muito frio, vimos o nascer do sol e regressamos!
A descida demorou mais ou menos 1:30h! Bem mais fácil a descida!
Chegados à pousada, a D. Amália tinha preparado um café delicioso… acompanhado de batatas cozidas! Há pois, nunca tinha comido batatas cozinhas ao pequeno almoço, mas posso atestar que no meio de bolachas são muito boas . Café com batatas cozinhas! Uma verdadeira delícia!
Voltamos a Dili, chegamos cedinho, por volta das das 15h pelo que ainda tivemos tempo de ir para a praia a tarde toda !
A praia ao Domingo é engraçada, há muita gente, Timorenses, Internacionais, vê-se-lá toda gente conhecida! Ao fim de um mês já conhecemos mesmo quase toda a gente!
E foi assim mais um fim de semana no longínquo território de Timor Leste.
Um abraço a todos da Eliana Pereira
Desculpem lá a minha opinião, mas esta tipa foi para Timor para trabalhar ou para passear a custa do estado portugues, é que pelo que vejo aqui aquilo lá é so passeatas ou então o senhor jornalista inventa de caralho mas ta bem por estas e por outrras é que o nosso Portugal esta assim aqui ninguem faz nada e ainda pagamos bem pra ir trablhar ( ou passear ) para terra dos outros
ResponderEliminarAo professor desempregado agora tem muito tempo para passeatas... mas se algum dia leccionou também tinha fins de semana para as suas passeatas. Não tinha interesse se a jovem Eliana viesse para aqui contar como lhe correm as aulas o que interessa aos leitores deste blog é conhecer um pouco de Timor.(Já agora, as oportunidades existem para todos.)
ResponderEliminarpois pois a verdade é que eu continuo desempregado e o melhor que arranjei no ultimo ano foi umas horas nas AEC's em Paredes
ResponderEliminarNao andei a laurear a pevide essa é que é essa
Olá Eliana
ResponderEliminarQue bom ter noticias tuas e desse país que em outros tempos foi português, o processo de descolonização deflagrou com a Revolução dos Cravos e a pouco e pouco o país tem crescido mas nota-se que mesmo assim precisa de melhorar muito, após ter lido as tuas crónicas fiquei com outra ideia de Timor. E ver Dili através do Google Earth parece uma cidade maravilhosa, tem imagens e fotografias muito bonitas.
Quando regressares a Portugal temos que tomar um pequeno almoço juntas, café com batatas cozidas…..
Café com batatas cozidas! Uma verdadeira delícia, (são palavras tuas)
Concordo inteiramente com o senhor professor, é so mesmo para gozar com os pobres.Com quem se fode a trabalhar.. Enfim.. é so leria.
ResponderEliminare TU DEVES TER UMA INVEJA DAS GRANDES senao nao falavas assim ela faz bem em aproveitar a vida
ResponderEliminarTambem concordo uns ja com cursos e com emprego a tirar trabalho aos desgraçacados desempregados e depois passeiam a custa do estado por isso é que eu alinho na luta dos professores contar esas descriminações A nossa classe deve estar unida
ResponderEliminarOi anónimo olha que a nossa clasee nao esta taão unida cmo parece...ainda ha quem opte pelo salve-se quem puder e faça das tripas coração para agradar aos bosso em materia de avaliação.e uns são filhos e outros enteados
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