Federação pode reunir congéneres da Rota de Cister
REALIZADO EM AROUCA O 8º GRANDE CAPÍTULO
DA CONFRARIA GASTRONÓMICA DA RAÇA AROUQUESA
REALIZADO EM AROUCA O 8º GRANDE CAPÍTULO
DA CONFRARIA GASTRONÓMICA DA RAÇA AROUQUESA
Reunidos no feriado do primeiro de Dezembro, como manda a tradição, mais uma vez na emblemática Sala do Capítulo do imponente Mosteiro de Arouca, os elementos da Confraria Gastronómica da Raça Arouquesa, agremiação fundada em 2002 e que visa a preservação daquela espécie bovina autóctone, deram cumprimento ao VIII Capítulo - a sua reunião anual que serve também para admitir e entronizar novos membros.
Com forte adesão de amigos e congéneres convidadas, a Confraria Gastronómica da Raça Arouquesa realizou com sucesso o VIII Grande Capítulo da sua existência, um evento solene, atractivo e muito participado, num espaço histórico que foi demasiado pequeno para acolher, não só os próprios Confrades, como os representantes das diversas Confrarias Gastronómicas vindas de várias regiões do país, bem como convidados e acompanhantes, tendo marcado presença o Presidente da Câmara, Artur Neves, também membro da Confraria Local.
Durante a cerimónia foram investidos 9 Confrades Noviços e foram entronizados 17 Noviços como Confrades Irmãos, sendo que a partir de agora a Confraria da Raça Arouquesa passa contar com quase sete dezenas de Confrades, devendo ser evidenciado que, muitos dos seus membros, não sendo arouquenses, quiseram passar a pertencer a esta Confraria arouquense, facto que pode ser entendido como sinal do apreço que estas pessoas têm pela região de Arouca, pela Raça Arouquesa e do grande prestígio que esta Confraria Gastronómica já tem a nível nacional.
Desta feita, foram nove os noviços (primeiro grau de admissão) que receberam o escapulário, que simboliza a comunhão dos valores da Confraria. Perante uma plateia que incluía elementos de diversas confrarias de outros pontos de Portugal, os novos confrades repetiram o lema que os une: " preservar a raça e saborear a carne com graça", ao que se seguiu uma prova de um naco da carne arouquesa, acompanhado por uma taça de vinho verde da região.
Neste encontro do 8º Capítulo, estiveram representadas diversas Confrarias do território continental, destacando-se a vinda da Confraria das Carnes da Madeira, que não deixou de marcar presença no evento.
O restante protocolo dirigido pela mesa (com o Grão-Mestre a liderar) concluiu-se com a entronização dos 17 confrades e uma confreira iniciados no ano transacto, que agora, com todo o mérito, mereceram e puderam vestir pela primeira vez, o característico traje castanho da Confraria (tipo capote e chapéu de aba larga ) e assinar o termo de vinculação à instituição.
Antes da realização dos restantes momentos do programa deste VIII Capítulo, que se traduziu no desfile e na eucaristia celebrada pelo Reverendo Padre Peres no Convento de Santa Mafalda, Dario Tomé, na qualidade de mestre de cerimónias, relatou um novo passo que a Confraria Gastronómica da Raça Arouquesa está a ajudar a promover, nomeadamente a criação de uma associação das confrarias da Rota de Cister, uma federação que visa englobar todas as agremiações congéneres das localidades com ligação à Ordem de Cister, de Portugal e do restante continente europeu (Espanha, alguns países do leste e França, a sede do movimento religioso com raízes no século XI).
Recorde-se que a Raça Arouquesa, cujo Livro Genealógico é detido pela ANCRA – Associação Nacional dos Criadores da Raça Arouquesa, entidade sedeada em Cinfães, tem mais de 6700 exemplares registados, sendo que a sua área de implantação se situa no maciço serrano da Gralheira-Freita-Montemuro.
A suculenta carne desta raça bovina é cada vez mais procurada, e a sua qualidade é referenciada ao mais alto nível, sendo que a sua certificação é um dos principais encargos da esfera de actividade da ANCRA, presidida por Mário Correia da Silva.
Durante a cerimónia foram investidos 9 Confrades Noviços e foram entronizados 17 Noviços como Confrades Irmãos, sendo que a partir de agora a Confraria da Raça Arouquesa passa contar com quase sete dezenas de Confrades, devendo ser evidenciado que, muitos dos seus membros, não sendo arouquenses, quiseram passar a pertencer a esta Confraria arouquense, facto que pode ser entendido como sinal do apreço que estas pessoas têm pela região de Arouca, pela Raça Arouquesa e do grande prestígio que esta Confraria Gastronómica já tem a nível nacional.
Desta feita, foram nove os noviços (primeiro grau de admissão) que receberam o escapulário, que simboliza a comunhão dos valores da Confraria. Perante uma plateia que incluía elementos de diversas confrarias de outros pontos de Portugal, os novos confrades repetiram o lema que os une: " preservar a raça e saborear a carne com graça", ao que se seguiu uma prova de um naco da carne arouquesa, acompanhado por uma taça de vinho verde da região.
Neste encontro do 8º Capítulo, estiveram representadas diversas Confrarias do território continental, destacando-se a vinda da Confraria das Carnes da Madeira, que não deixou de marcar presença no evento.
O restante protocolo dirigido pela mesa (com o Grão-Mestre a liderar) concluiu-se com a entronização dos 17 confrades e uma confreira iniciados no ano transacto, que agora, com todo o mérito, mereceram e puderam vestir pela primeira vez, o característico traje castanho da Confraria (tipo capote e chapéu de aba larga ) e assinar o termo de vinculação à instituição.
Antes da realização dos restantes momentos do programa deste VIII Capítulo, que se traduziu no desfile e na eucaristia celebrada pelo Reverendo Padre Peres no Convento de Santa Mafalda, Dario Tomé, na qualidade de mestre de cerimónias, relatou um novo passo que a Confraria Gastronómica da Raça Arouquesa está a ajudar a promover, nomeadamente a criação de uma associação das confrarias da Rota de Cister, uma federação que visa englobar todas as agremiações congéneres das localidades com ligação à Ordem de Cister, de Portugal e do restante continente europeu (Espanha, alguns países do leste e França, a sede do movimento religioso com raízes no século XI).
Recorde-se que a Raça Arouquesa, cujo Livro Genealógico é detido pela ANCRA – Associação Nacional dos Criadores da Raça Arouquesa, entidade sedeada em Cinfães, tem mais de 6700 exemplares registados, sendo que a sua área de implantação se situa no maciço serrano da Gralheira-Freita-Montemuro.
A suculenta carne desta raça bovina é cada vez mais procurada, e a sua qualidade é referenciada ao mais alto nível, sendo que a sua certificação é um dos principais encargos da esfera de actividade da ANCRA, presidida por Mário Correia da Silva.
Reportagem de Carlos Oliveira
gRANDE cARLOS
ResponderEliminarALI ESTAS TU A BEBER UNS COPOS...
BOA SORTE CONFRADE