terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Segundo um estudo da Universidade da Beira Interior
Cinfães considerado o pior município do País
e Castelo de Paiva e Arouca no grupo dos 30 piores

O município de Cinfães do Douro é o pior município do país em termos de qualidade vida, segundo revela um estudo, agora apresentado, pela Universidade da Beira Interior – UBI, sedeada na Covilhã, e que tem por base 50 variáveis de 15 área diferentes para chegar ao “ ranking nacional “.

O estudo do Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da UBI refere que, nos últimos anos, o concelho de Cinfães continua a perder qualidade de vida e bem estar na sua população, apesar do esforço de desenvolvimento que a edilidade local tem vindo a fazer para alterar esta situação, ocupando a última posição do “ ranking global “ ao nível do território continental. No estudo apresentado, o concelho de Cinfães ocupa o derradeiro lugar da lista, perdendo 14 lugares em relação a igual estudo apresentado em 2007, quando ocupava a posição 264 do “ ranking “.
Já os municípios de Castelo de Paiva e Arouca fazem parte do grupo dos 30 piores concelhos do país, respectivamente na posição 268 e 269, o que equivale a dizer que, em termos de variação, desceram 81 e 73 lugares respectivamente, face aos dados de 2007.
Apesar de, também fazer parte, deste grupo dos 30 municípios menos desenvolvidos, o concelho de Resende subiu 16 lugares em relação ao estudo de 2007, ocupando agora a posição 260.
Estas são algumas das conclusões do “ indicador sintético de desenvolvimento económico e social ou de bem estar dos municípios localizados no território continental “ levado a cabo em 2009.
A lista das variáveis consideradas no estudo teve em consideração as condições materiais, nomeadamente os dados disponíveis sobre equipamentos de comunicação, equipamentos educativos, equipamentos culturais e desportivos, infra-estruturas básicas, condições sociais, educação, população, saúde, segurança, ambiente, condições económicas, cultura e lazer, mercado de habitação, mercado de trabalho e dinamismo económico.
Dos 278 municípios analisados, de fora ficaram as regiões autónomas, o destaque pela positiva vai para S. João da Madeira que ocupa o 4º lugar nacional, logo a seguir a Lisboa, Albufeira e Oeiras e a frente da cidade do Porto.
O estudo foi elaborado por Pires Manso, investigador da Universidade da Beira Interior e feito com base no anuário de 2006 do Instituto Nacional de Estatística.
O trabalho conclui que “ existem apenas poucas áreas em que a situação se apresenta positiva. Apesar da existência de algumas em que a situação é neutra, a maioria revela uma situação deficitária de grande parte dos concelhos portugueses “.
Em termos gerais, “ não se pode considerar animador o cenário do país em termos de desenvolvimento económico e social ou de qualidade de vida no sentido mais amplo “, evidencia o investigador catedrático Pires Manso.
Em contrapartida, veio recentemente a público que Portugal é o 21º melhor país do mundo para viver, figurando assim, na lista elaborada pela Revista “ International Living “, que faz uma análise aos melhores países do Mundo para se viver.
Portugal surge, assim, à frente da Grécia e do Reino Unido num “ ranking “ onde a França lidera e a Austrália e a Suécia ocupam o segundo e o terceiro lugar respectivamente.

4 comentários:

  1. E como é que Arouca chega a isto????
    Muito fácil.....a vila é linda, tem dimensão e movimento, boa qualidade de vida, mas e o resto???? E as restantes 19 freguesias ?????
    Nao é preciso dizer mais nada....enfim

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  2. Boa tarde,

    Já tive oportunidade de comentar esse estudo aqui
    http://ppp.aroucaonline.com/2009/11/05/arouca-e-um-dos-concelhos-onde-se-vive-pior/

    Cumprimentos.

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  3. Ora aqui esta um excelente tema para debate publico uma vez que estes resultados podem ser bastante discutiveis e motivar a reflexao
    O grande problema de Arouca e de Cinfaes é a sua grande extensão territorial, predominando a serrania, logo pior qualidade de vida para as gentes serranas, apesar das duas vilas disporem dos equipamentos e estruturas essenciais, excepto na questão da saude, que continua a ser uma miséria...

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  4. Pois é amigos
    e agora sem Variante sem IC 35 e sem requalificação das velhas estradas ainda vamos ficar piores dos piores somos pobres e sem direito a nada
    o litoral e as grandes cidades levam tudo e o Governos só desprezam o interior tenho dito

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