quarta-feira, 29 de julho de 2009

A DOIS MESES DAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
VICE - PRESIDENTE DA CM DE AROUCA
RESOLVEU " BATER COM A PORTA "
* Campelo de Sousa renuncia ao lugar de vereador a meio - tempo



O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Arouca, dr. Campelo de Sousa demitiu-se hoje do cargo que detinha no executivo autárquico.


A decisão foi dada a conhecer em carta endereçada aos seus colaboradores mais directos. Uma carta a que este blog informativo teve acesso através de um amigo de longa data, que nos merece toda a estima.
A missiva do até agora numero dois do Executivo Municipal de Arouca , inicia-se com o «Soneto do Amigo», de Vinicius de Moraes, e por retratar o papel que teve em toda a estratégia ganhadora do Partido Socialista, dos avanços e recuos que o processo pré eleitoral de 2005 e que levou a escolha do actual Presidente da Câmara, Artur Neves, indo ao ponto de referir que «tal como já havia acontecido há 8 anos atrás, também há 4 anos fui eu um dos artífices fundamentais da estratégia política que veio a ser definida e executada para as eleições autárquicas».
A carta refere pormenores sobre o que considera um «processo assaz atribulado». De facto as incidências são algo extraordinárias indo ao ponto de confessar que «como se me tivessem rogado uma praga, eis que o ano de 2005 chegou e, com ele, a factura onerada com juros muito elevados!...».
Depois de referir o trabalho que se devotou intensamente « sempre movido, apenas e só, pelo interesse do Município, e no qual sempre procurei honrar o compromisso assumido na campanha eleitoral: “servir os Arouquenses”!», Campelo de Sousa faz questão de informar que, a partir do dia de ontem, 28 de Julho, cessa as funções de vice-presidente, e, a partir de 31 de Agosto próximo, deixa o cargo de vereador a meio tempo.
A razão para justificar a renuncia, nesta altura do mandato, aos cargos que detinha no elenco municipal, encontra-se justificada « por múltiplas e relevantes razões por que nem sequer deveria ter assumido aqueles cargos, outras surgiram muito recentemente, mas, ao menos para já, me abstenho de explicitar, que tornam absolutamente insustentável e inexigível a minha continuação no exercício daqueles cargos» e porque «os compromissos eleitorais realmente importantes para este mandato, ou já se cumpriram ou já não se cumprirão!», vinculando-se, no entanto, a cumprir o mandato de vereador para que foi eleito (agora sem pelouros) até à entrada em funções dos novos órgãos autárquicos a eleger nas autárquicas de 11 de Outubro próximo.
Campelo de Sousa, que agora " bate com a porta ", depois de quase 4 anos ao lado de Artur Neves, promete, no entanto, que não se vai alhear « do que fica nem dos que ficam. Como alguém, de quem, aliás, não sou admirador, diria: “ vou andar por ai ”.»
Uma bronca politica para melhor explicação futura....isto vai aquecer, sem dúvida!!!!

terça-feira, 28 de julho de 2009



EQUIPA “SEM FRONTEIRAS “ FOI A VENCEDORA

Terminou o III Torneio de Futebol de Onze
do Centro Cultural e Recreativo de Vila Viçosa


· atribuição da Taça de Disciplina não foi consensual

A equipa “ Sem Fronteiras “, oriunda da freguesia de Nespereira, foi a grande vencedora do III Torneio de Futebol de Onze, promovido pelo CCR de Vila Viçosa e que decorreu no recinto desportivo da colectividade, desde meados de Maio.

O vencedor da prova só foi encontrado na derradeira jornada, disputada no passado fim de semana, beneficiando da falta de comparência da equipa de “ Os Falcões “ ao jogo de Sábado e da goleada por 5-0 com que brindaram, no Domingo, a equipa da Associação Desportiva de Travanca, somando um total de 12 pontos.
No epílogo do torneio, a equipa do CCR de Vila Viçosa bateu por um concludente 5-0 a turma de “ Os Falcões “, que voltaram à prova depois da estranha ausência de Sábado, permitindo aos locais somar 10 pontos e assegurar o honroso 2º lugar do torneio.
A equipa das “ Construções Ardena “, também oriunda de Nespereira, manteve os 8 pontos à saída da penúltima jornada e garantiu o terceiro lugar da geral, uma boa prestação da turma onde pontificam os veteranos Hernâni e Ricardo que, de forma surpreendente, já tinham protagonizado a vitória, na disputa da Taça, realizada a meio do torneio.
Ao longo de mais de dois meses, muitas foram as peripécias e emoções vividas no parque de jogos de Vila Viçosa, num evento que peca por ser demasiado longo e disputado num período nada propicio á manutenção do efectivo plantel das equipas, que por motivos vários, se viram obrigadas a recorrer a muitas “manobras” para assegurar os titulares indispensáveis á disputa das várias jornadas.
Não se poderá, contudo, dizer que tudo correu bem neste evento, a começar desde logo pelo número de equipas inscritas, apenas oito, muito aquém daquilo que a organização esperava e desejava.
Casos de jogo, picardias, protestos e polémica foi coisa que não faltou ao longo das jornadas que animaram as tardes de Sábado e Domingo no recinto desportivo do CCR de Vila Viçosa, mas verdade se diga, violência gratuita foi coisa que não se viu, e ainda bem, a merecer por isso o nosso apreço e aplauso.
Desde logo, as desistências das equipas dos “ Panteras United “, de Canelas, e da Brigada Fénix, de Souselo, marcaram negativamente o torneio, logo numa fase em que a prova estava mais competitiva, dando origem a desentendimentos e manifestações de protesto, uma vez que a retirada de todos os jogos de ambas as equipas e os pontos conseguidos nos jogos entretanto realizados, não foi nada consensual e originou alguma controvérsia.
Por outro lado, a prestação da equipa da Associação Ecoturística – Douro e Paiva deixou muito a desejar, chegando até a abandonar jogos ao intervalo, criando mais enredo e confusão na prova. No entanto, muita coisa boa aconteceu, e seria uma injustiça se não referisse que, alguns talentos passaram pelo pelado de Vila Viçosa, em jogos bem disputados, de bom nível e de bom recorte técnico, a merecer o aplauso dos resistentes que, semana após semana, presenciaram os jogos, com destaque para alguns dirigentes de clubes vizinhos, que não deixaram passar a oportunidade de “ deitar os olhos “ a alguns jogadores que mais se evidenciaram.
Por ultimo, e não pretendendo sequer, interferir nas decisões da organização da prova, realce para a atribuição da Taça de Disciplina a uma equipa que, mesmo sendo considerada a mais educada e protagonista de louvável “ fair – play “, não deveria ser contemplada pelo facto de registar falta de comparência não justificada, uma situação que, no recinto do jogo, não deixou de ser assinalada pelos presentes, e que pelos vistos não foi nada consensual.
E na hora de agradecimentos a entidades e patrocinadores, os responsáveis do CCR de Vila Viçosa confirmaram o esquecimento a este espaço informativo que, desde a primeira hora, e desde o inicial torneio de futebol de sete, sempre foi informando com rigor e divulgando resultados e horários, fazendo reportagens e fotos dos momentos mais importantes e das partidas com maior expectativa de competitividade.
Mas também não seria nada que o editor deste espaço não estivesse à espera…afinal “ santos da casa nunca fazem milagres “ !!!!
Uma palavra de apreço para o dirigente Hugo Amaral, pela preocupação sempre latente de passar toda a informação em tempo útil, disponibilizando-se para a melhor colaboração ao longo das jornadas, assim como um agradecimento a Alberto José pela simpatia demonstrada durante a prova.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO TORNEIO

SEM FRONTEIRAS - 12 PONTOS
CCR DE VILA VIÇOSA - 10 PONTOS
CONSTRUÇÕES ARDENA - 8 PONTOS
4º ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE TRAVANCA - 6 PONTOS
5º ASSOCIAÇÃO ECO-TURÍSTICA DOURO E PAIVA - 4 PONTOS
6º OS FALCÕES - 3 PONTOS

DESISTIRAM AS EQUIPAS DOS “ PANTERAS UNITED “ E “ BRIGADA FÉNIX

Melhor apanha bolas – Adriano
Melhores árbitros – Fernando Tavares, João Silva e Manuel Ribeiro
Melhor Defesa – Ricardo Semblano – CCR Vila Viçosa
Melhor Marcador – Dani – Sem Fronteiras
Melhor Avançado – Jorginho – CCR de Vila Viçosa
Melhor Jogador – Zé Maia – Ass-Ecoturística Douro e Paiva
Melhor Guarda – Redes – José Carlos – AD de Travanca
VENCEDOR DA TAÇAConstruções do Ardena

A festa da equipa " Sem Fronteiras "

A satisfação da vitória arrancada na ultima jornada

O veterano Hernâni das Construções do Ardena


Taça de Disciplina para o ultimo classificado

Os troféus do torneio do CCR de Vila Viçosa

Com este árbitro ninguém brincou...ele animou o torneio

quinta-feira, 23 de julho de 2009

VIAGEM AO SANTUÁRIO DE FÁTIMA

JUNTA DE FREGUESIA DE ESPIUNCA
PROMOVE PASSEIO DE IDOSOS


Em ano de eleições, a Junta de Freguesia de Espiunca volta a promover o Passeio de Idosos, contemplando todos aqueles que, sendo residentes na freguesia, têm mais de 65 anos de idade.

A excursão está agendada para Sábado, dia 8 de Agosto, apresentando um programa que, não sendo nada inovador, não deixa de ser atractivo para que todos possam ter um dia bem passado, de alegria e de franco convívio.
Para além do tempo que os participantes vão passar no Santuário de Fátima, onde vai decorrer o almoço, estão previstas paragens em zonas de interesse turístico, que na ida quer no regresso do passeio.
As inscrições podem ser feitas junto do presidente da Junta de Freguesia ou com qualquer outro responsável da autarquia de Espiunca até ao próximo dia 2 de Agosto...sem duvida uma boa iniciativa que, deveria ser realizada todos os anos, e não apenas nestas ocasiões....para não dar motivo a comentários inoportunos...

quarta-feira, 22 de julho de 2009


INICÍO DE AGOSTO AO RUBRO
DOIS FINS DE SEMANA
BOMBÁSTICOS EM VILA VIÇOSA
Motocross e Festa Motard são atractivo especial

O início do mês de Agosto em Vila Viçosa vai ser de loucura total…um quarto de século depois volta a loucura das motas a esta aprazível terra de Arouca, no extremo norte do distrito aveirense.
Numa organização conjunta do CCR de Vila Viçosa e do Moto Clube do Mucifal – Sintra, duas iniciativas imperdíveis estão agendadas para os primeiros dias de Agosto, sendo que no dia 1, Sábado, teremos a 1ª Grande Festa Motard, com várias iniciativas nas instalações e no recinto do Parque de Jogos de Vila Viçosa, depois logo no dia 9, Domingo, uma jornada repleta de adrenalina e muita emoção, com a Prova de Motocross na renovada Pista de Vila Viçosa, junto á EM 504, com quatro classes em disputa e, provavelmente, alguns nomes conhecido desta modalidade do motociclismo.
Sem dúvida, dois fins de semana bombásticos em Vila Viçosa…ATREVE-TE E PARTICIPA !!!!!

VIDA SOCIAL

AMERICANOS EM VILA VIÇOSA
ADORARAM A FESTA DE S.PELÁGIO


Eduardo Machado Saraiva e Kathleen Mary Saraiva não são apenas um casal simpático. São cidadãos americanos, com raízes em Portugal e adoram vir a Vila Viçosa

Este ano, a exemplo do que têm feito nos últimos anos, voltaram de férias a Portugal, não só para marcar a habitual presença na Feira do Vinho Verde de Castelo de Paiva, mas também, para viver de perto e junto da família, os festejos em honra de S. Pelágio.
Vivem na cidade de Somerset, no estado americano de Massachusetts, onde ele trabalha em projectos para a multinacional “ Dunkin Donuts e Baskin Robbins “ e ela desempenha funções administrativas numa empresa de oficinas.
Eduardo Saraiva é natural de Parada de Monteiros, do concelho de Chaves, de onde é oriunda a sua mãe, também radicada nos USA, mas tem ligações familiares em Vila Viçosa, por ser filho do falecido António Saraiva, irmão da também já falecida “ tia Arminda da Fonte “ e do falecido “ Manuel Saraiva “, do Largo da Costa.
Radicado nos Estados Unidos da América há mais de 30 anos, esta é a sétima vez que vem de férias a Portugal e, apesar de já terem viajado por várias zonas de Portugal e da vizinha Galiza, nunca deixam de passar por Vila Viçosa e por Castelo de Paiva, onde adoram participar nas jornadas gastronómicas e nas actividades da Feira do Vinho Verde, onde continuam a fazer amigos todos os anos e a divertir-se de forma entusiástica.
Este ano, prolongaram as férias por mais uns dias, não só para visitar a região de Viseu, Aveiro e o norte do distrito, como passar as festas de S. Pelágio em família, onde se mostraram surpreendidos com tanta animação, convivialidade e simpatia de todos aqueles que com eles cruzaram e trocaram impressões.
De regresso à imensidão americana e a mais um ano de trabalho, resta o desejo de voltar a vê-los em mais uma visita familiar em 2011. Um abraço e sorte para eles…

sexta-feira, 17 de julho de 2009


NA PISTA DA MALHADA, EM TENDAIS
Campeonato Nacional de Trial
termina em Cinfães no dia 26 de Julho


A última prova do Campeonato Nacional de Trial Outdoor será realizada no concelho de Cinfães, no próximo dia Domingo, 26 de Julho.


A competição, que volta ao municipio cinfanense, depois do êxito do ano transacto, vai decorrer na zona da Malhada, junto à EN 321, na freguesia de Tendais, a partir das 14h00, e envolverá seis classes: consagrados, promoção, veteranos, open, iniciados e infantis.
Todas as zonas da prova têm acesso livre, pelo que esta será uma boa oportunidade para os amantes do trial ou deste tipo de desporto motorizado, sentir a emoção e adrenalina de um grande espectaculo desportivo, uma vez que, sendo o final do Campeonato Nacional, vão estar presentes os melhores pilotos portugueses.
No final da competição serão, assim, consagrados os vencedores do Campeonato Nacional de Trial Outdoor, que tem vindo a decorrer desde 1 de Março.
Segundo a Federação de Motociclismo de Portugal http://www.fmportugal.pt/ , o trial é uma prova de Todo-o-Terreno para a qual a habilidade, regularidade e resistência dos pilotos constituem a base do resultado, sendo uma das especialidades emblemáticas da disciplina de duas rodas, daí os adeptos que recolhe por todo o lado.
As provas nesta jornada de Cinfães, vão ser cumpridas em percursos fora de estrada onde se disputam Secções Controladas/Zonas e Troços de avaliação da destreza dos pilotos. É atribuído um tempo ideal para cada piloto cumprir a primeira volta e a prova na sua totalidade.”
Para ficares por dentro da classificação geral deste campeonato, que agora termina em plena Serra de Montemuro, clica aqui :http://www.fmportugal.pt/imgupload/fmp_tr09_clg02.pdf

quarta-feira, 15 de julho de 2009

UMA INICIATIVA IMPERDÍVEL

BTT Arouca organiza passeio ao São Macário



No dia 26 de Julho, o Grupo BTT Arouca vai pedalar até ao Monte de São Macário, a 1052 metros de altitude, no limite da freguesia de S. Martinho das Moitas, no maciço da Serra da Gralheira, já no concelho de S. Pedro do Sul, no distrito de Viseu.

O local, de emblemático culto religioso, alberga duas ermidas em honra do santo: o S. Macário de Cima e o S. Macário de Baixo. Não há memória da data da construção principal, a capela do cimo do monte, com o seu reforço amuralhado para protecção do vento que ali sopra forte, seja em que estação for, é a referencia no topo do monte, rodeada de antenas de sistemas modernos de comunicação.
Alguns historiadores e arqueólogos dão conta da presença humana naquele local muito antes da formação de Portugal.
Porém, ninguém consegue precisar, nem pouco mais ou menos, quando a referida ermida terá sido erigida. Muito venerado, atraiu S. Macário, desde sempre, um montante de esmolas considerável que revertia para a paróquia de S. Martinho das Moitas, o que terá gerado um conflito entre os abades das duas igrejas ( ver Carlos Oliveira in http://www.castelodepaiva.net/ )
Em 1769 – aqui conhece-se a data exacta – a Paróquia de Sul consegue autorização do Bispo de Lamego para a construção da capela do S. Macário de Baixo, na encosta a algumas centenas de metros da primeira, local duma gruta que teria servido de abrigo ao eremita, aquando da sua vivência em plena serra.
E assim, a partir daquela data, as duas capelas concorrem no culto ao santo, no topo de um monte que, no ultimo fim de semana de Julho, acolhe uma romaria que é um autentico mercado a céu aberto, muito concorrida de gente de todas as paragens...
A Serra da Arada situada entre Castro Daire e São Pedro do Sul, faz parte do vulgarmente designado Maciço da Gralheira.
É uma região de grandes contrastes, de relevo áspero e imponente. Ao austero planalto, onde só florescem os matos rasteiros, contrapõem-se os profundos vales encaixados, atapetados de espesso arvoredo, por entre o qual correm rios rebeldes e tumultuosos.
As pequenas aldeias que salpicam a serra, ora se escondem nos recônditos das rugas da montanha, ora se empoleiram a meia encosta, em airosos anfiteatros rodeados de socalcos laboriosamente talhados ao longo dos tempos.
O casario de pedra confunde-se com o próprio monte, num perfeito mimetismo que a construção em pedra lhes dá. Apenas algumas casas pontuam pela diferença, destacando-se pela cor berrante das paredes ou por ostentarem uma arquitectura desajustada, fruto de novos tempos e gostos de outras paragens.

O Caminho Onde o Morto Matou o Vivo”

Conta a lenda que, no tempo em que a aldeia da Pena não tinha cemitério nem estrada de acesso, os mortos eram transportados numa urna ou padiola, até à aldeia de Covas do Rio ( ver crónica de viagem de Carlos Oliveira neste blog ).
Numa destas viagens fúnebres, um dos transportadores terá escorregado e sido fatalmente atingido com o caixão, mas o mais certo, depois de ter conhecido o caminho, terá sido o desgraçado ter-se despenhado e morrido na queda.
Foi assim que “o morto que matou o vivo” deu o nome e a lenda a este caminho, que se propoe que possam visitar e venham descobrir no dia 26 de Julho com saída ás 8h00 das Portas do Milénio, desde a vila de Arouca....uma iniciativa imperdível sem dúvida...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Já constituída comissão para o próximo ano
FESTA DE S. PELÁGIO FOI UM SUCESSO
Padre José Paulo orgulhoso da colaboração da juventude local


Terminaram ontem as grandiosas festas em honra de S. Pelágio, e tudo acabou bem, com a Comissão de Festas de 2009 a fazer um balanço muito positivo dos festejos e da participação popular.


Durante três dias, a localidade viveu com intensidade e alegria, a romaria em honra de S. Pelágio, o santo devoto e padroeiro desta terra de Arouca, num ambiente de grande animação e convivialidade.
Está de parabéns a Comissão de Festas de 2009, composta por José Maria Oliveira e Henrique Pereira Soares, assim como todos os jovens da terra que se envolveram, numa colaboração total, com a promoção de várias iniciativas ao longo dos meses, potenciando o êxito final de uma festa que, chegou a pensar-se que estaria em risco e que, no final de Março, ainda nem sequer Comissão de Festas tinha constituída. Só por isso, esta gente merece um aplauso e o nosso apreço pelo esforço e empenhamento que demonstraram para apresentar um programa tão bom como em anos anteriores…
Uma palavra de respeito, apreço e de grande amizade para o Reverendo Padre José Paulo Teixeira que, não baixando os braços perante a situação verificada, soube apelar à união de todos e incentivar a população, os jovens fundamentalmente, para que, em torno de um objectivo comum, e do respeito e carinho que nos merece o nosso orago S. Pelágio, se pudesse promover a terra com umas festas dignas, onde o profano e o religioso se enquadrassem numa vivência salutar, realçando a devoção e o carinho que as gentes de Vila Viçosa têm pelo seu padroeiro e pelas suas festas.
Um assunto que, o Reverendo Padre João Paulo, não deixou de evidenciar, no “ sermão “ proferido na celebração eucarística de Domingo, cativando todos aqueles que, com fé, emoção e partilhando um momento único, souberam entender a mensagem…
Com as contas ( em breve aqui editadas ) a ser apresentadas no momento do encerramento dos festejos, o que merece ser louvado, foram também já anunciados os nomes dos responsáveis que, no ano de 2010, vão assumir a organização dos festejos a S. Pelágio, nomeadamente : João Gonçalves de Oliveira, Pedro Semblano e Alcindo de Oliveira Pereira. Aqui lhe deixo o registo de alguns momentos dos festejos da edição 2009 da Festa de S. Pelágio de Vila Viçosa :

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CRÓNICA


Loucura total na 12ª Feira do Vinho Verde
Castelo de Paiva voltou a consagrar
o melhor verde tinto do Mundo











POR CARLOS OLIVEIRA

Se uma festa é, essencialmente, uma manifestação de alegria e convivialidade, a lógica recomenda que seja feita com boa comida, bom vinho e animação musical quanto baste…

O meu amigo Quim Barreiros, que este ano brilhou no S. João de Castelo de Paiva costuma dizer à boca cheia, que o bom vinho ajuda a levantar o pau “ e o consagrado fadista Carlos do Carmo dizia há tempos que, “ uma festa do vinho é uma festa de cultura “, onde se partilha bons momentos, enriquece o espírito e fortalece a alma.
Acima de tudo, uma festa deve representar um estado de espírito que, regra geral, é contagiante, que nos toca a todos e nos transporta para momentos de diversão, por vezes de loucura e de satisfação colectiva.
E se este grupo de elementos e princípios, que associamos a qualquer evento festivo, motivar a atracção de milhares de pessoas e sublinhar o genuíno de um povo simples e hospitaleiro, marcando a autenticidade que nos caracteriza como terra e nos privilegia como região, então vale a pena acreditar que a Festa do Vinho Verde de Castelo de Paiva é uma festa do povo que nasceu para ter sucesso.
Volto a insistir que, à volta do excelente vinho da Sub – Região de Paiva, uma grande conquista da Adega Cooperativa e dos produtores locais, construiu-se um projecto que nos identifica e promove-se um certame tipicamente popular, com raízes profundas, tal como aquelas que mantém vivas as castas que nos dão um vinho fabuloso, cada vez mais procurado e apreciado.
Em 1998, o presidente Paulo Teixeira, quer se queira ou não, foi quem teve visão de futuro e perspectivou o potencial que o sector da vinha podia representar na economia do concelho, lançando o evento em jeito de tributo ás gentes de Paiva e aos produtores locais que, nos socalcos e encostas ensolaradas desta terra duriense, continuam a dedicar-se, “ corpo e alma, “ à exploração vitícola.
Em pleno centro da vila, o município engalanou-se para mostrar o melhor vinho verde, um produto único no Mundo, verde como a paisagem em que se insere, verde como a esperança de quem o produz com dedicação e também verde, como a juventude que o caracteriza.
Na irreverência de um vinho fabuloso, criado numa região em pujança, foi obrigatório estimular os sentidos e sentir o prazer do que é genuíno, conhecendo a história recente da Adega Cooperativa e das diversas quintas que o afagam em terras de socalcos viradas ao sol, entre a beleza paisagística do Douro e do Paiva, que nesta região cruzam os seus destinos, num abraço fraternal à Ilha dos Amores.
Foram três dias de loucura, de animação constante, marcados por uma alegria exuberante que deixou todos satisfeitos e fez perceber que a vida é uma rotina que deve motivar a felicidade, nem que o preço a pagar seja, uma vez por ano, uma piela das boas ou uma “ orgia colectiva “ que nos permite debelar o “ stress “ e andar mais animados.
As expectativas foram ultrapassadas, uma vez mais, num certame memorável que despertou sabores e apetites e atraiu milhares de visitantes à urbe paivense à procura da “ boa pinga “, muito deles de paragens bem distantes, alguns atravessando até oceanos para botar abaixo umas canecas de tinto bem encorpado, acompanhado de umas rabanadas da terra e das tradicionais pataniscas de bacalhau.
As ementas regionais lançavam o convite, o vinho tinto de boa cor e encorpado acolhia as preferência dos apreciadores e jorrava nas canecas e malgas em noites que ganhavam ritmo, convidando para a boémia, para a descompressão, para o convívio, para a dança e cantoria ou mesmo para o entusiasmo de dizer umas coisas que nos faz esquecer ou aliviar as amarguras de um quotidiano que nos teima em tramar a existência.
Os ranchos folclóricos do concelho, os gaiteiros tradicionais, os grupos de concertinas, o som inconfundível da Bandinha da Alegria, a magia da Banda de Plástico de Barcelos, música tradicional dos grupos locais que também brilharam e animaram os bailes à moda antiga, todos dominaram as atenções de uma feira visitada por gente de todo o lado, a confirmar que para se apreciar um bom vinho há gente que cruza oceanos e sobe montanhas.
A exemplo de anos anteriores, foi bonito ver a gente animada, jovens a alinharam na festa sem preconceitos, entoando “ hinos ao Deus Baco “, referindo que em noite de festa e de paródia, “ uma boa caneca de vinho sempre é bem melhor dos que as mistelas amarelas, azuis e verdes que se consomem na discoteca da esquina “, cujo efeitos colaterais são bem piores.
Para a história ficam milhares de litros consumidos em três dias de vassalagem ao vinho verde, numa feira memorável, onde todos louvaram a oportunidade da sua realização e o interesse que representa para a Sub - Região do Paiva, este ano representada com mais quintas e vinhos de qualidade, com destaque para o espumante de vinho verde Saramagosa e os vinhos da Quinta do Toutiçal, Quinta do Covelo e Pata da Burra que voltaram a merecer os elogios de muitos apreciadores.
Hoje, passados uns dias, podemos reflectir diferente e perceber que a afirmação da imagem e da fama dos Vinhos de Paiva, continua a ser o desafio que sustenta este certame, sendo que a mostra do vinho verde, a par das parcerias que a integram e que também cativam clientela, é o contributo para alcançar o objectivo e se atingir o êxito desejado, potenciando o desenvolvimento de um sector crucial para Castelo de Paiva.
Obviamente que a maior parte dos municípios não pode oferecer um turismo de massas, mas é precisamente aí que reside a diferenciação, numa aposta de alta qualidade e na valorização dos produtos endógenos, como é o caso do nosso afamado verde tinto, que por si só, ou aliado à famosa carne arouquesa, devia chegar para atrair turistas dos quatros cantos do mundo.
Num louvor sublime, a temática do vinho continua a despertar paixões nas Terras de Paiva, novos e velhos juntam-se anualmente para confirmar, como alguém dizia, “ a expressão máxima do sensorial “, num ritual que voltou a ser um verdadeiro hino ao convívio e à arte de bem receber.
Tal como as coisas belas da vida, a feira do vinho é um acontecimento efémero ( não falta quem ande a pedir à autarquia três feiras anuais ), mas em três dias a vila transforma-se na “ capital do vinho “, regista-se a felicidade do povo, gente que procura esquecer os inconvenientes de uma vida espartilhada pela crise… e resiste-se, enfrenta-se a neura, bebendo mais uma caneca de bom tintol ou cantando o fado no calor das animadas jornadas gastronómicas.
E se muitos diziam “ bendita terra que produz uma pomada destas “ , ou então, “ este é o vinho ideal para se comer “, o certo que não faltou gente a louvar o evento, que numa dúzia de anos passou a ser o maior acontecimento festivo do concelho, cativando o interesse dos jornais e das emissões de rádio e e da TV e a ser falado pelo mundo inteiro, graças ao potencial da Internet. Com a Praça da Independência urbanisticamente requalificada, a expansão da feira obrigou ao redimensionamento do espaço, mas tudo correu bem e estou certo que a 13ª Feira do Vinho Verde será ainda melhor … desde que não haja a exploração que alguns tentam, habilidosamente, protagonizar.
Até para o ano se Deus quiser…
Veja aqui, no registo anexo, alguns do melhores momentos desta 12ª edição da Feira do Vinho Verde, Gastronomia e Artesanato de Castelo de Paiva, um evento consolidado que se recomenda a cada no que passa :

terça-feira, 7 de julho de 2009

Três bandas de música na romaria de Vila Viçosa
FESTAS EM HONRA DE S.PELÁGIO
DECORREM NO PRÓXIMO FiM DE SEMANA

Os tradicionais festejos em honra de S. Pelágio, orago de Vila Viçosa, nesta terra de Arouca, vão decorrer no próximo fim-de-semana, apresentando um programa bem preenchido, entre acções religiosas de tributo ao padroeiro e iniciativas de animação popular que, como habitualmente, vão arrastar milhares de visitantes a esta localidade do Vale do Paiva.

Inicialmente, à falta de gente para assumir a responsabilidade da festa, chegou-se a ponderar numa simples evocação religiosa ou nuns festejos mais modestos e com menor custos, mas depressa se passou para a grandiosidade habitual, logo que uma Comissão de Festas, em princípios de Abril, garantiu a realização da edição de 2009.
As três bandas de musica, já habituais nesta festividade, e pelos vistos, caso único pelas redondezas, rancho folclórico, conjunto musical, tuna académica e fogo-de-artifício quanto baste, são os argumentos de peso, apresentados pela Comissão de Festas liderada por José Maria Oliveira e Henrique Pereira Soares, para garantir o êxito deste evento festivo, do qual a população sempre se orgulhou e muito acarinha, mau grado muitos abusos e vergonhas que, em tempo recente, lamentavelmente aconteceram, sem sequer haver reacção popular ou intervenção dos responsáveis paroquiais.
E como o tempo é de festa, o importante é realçar a vontade e o gosto que esta terra tem em receber, quem vier por bem, nestes dias de euforia e de homenagem ao nosso padroeiro S. Pelágio.
Aqui vos deixamos, de novo, o programa da Romaria de S. Pelágio, na expectativa de que todos, possam desfrutar deste fim-de-semana festivo, com muita alegria e emoção, num espírito solidário e de franca convivialidade…
E a respeito da Festa de S. Pelágio, e daquilo que o nosso padroeiro representa para cada um de nós, que partilhamos o bom e o mau da envolvência desta localidade arouquense, desafio-vos a ler e reflectir sobre a mensagem do nosso estimado Pároco João Paulo Teixeira, aqui editada com todo o gosto, a quem agradeço a simpatia e a disponibilidade sempre pronta… e assim sendo, boa festa para todos…
Eis aqui o programa já conhecido par a edição de 2009 a ter lugar no segundo fim-de-semana de Julho....BOA FESTA PARA TODOS E UM ABRAÇO PARA OS NOSSOS CONTERRÂNEOS ESPALHADOS PELO MUNDO...

DIA 11 DE JULHO

14h00Entrada da Banda de Musica de Figueiredo, que percorrerá o lugar de Vila Viçosa no habitual peditório; 21h30Rancho Folclórico de S. Martinho de Fornelos – Cinfaes; 22h30Tuna de Ciências do Porto – Javardémica; 23h30 – Fogo-de-artifício; 23h45Agrupamento Musical Sondagem

DIA 12 DE JULHO
07h00 – Alvorada; 08h30 – Entrada da Banda Marcial de Nespereira e da Banda Musical de Arouca; 10h00 – Majestosa Procissão desde a Costa d’ Além; 11h15Missa Solene celebrada pelo Reverendo Padre Paulo Teixeira, acompanhada pela Banda Marcial de Nespereira e transmitida pela Rádio Regional de Arouca; 15h00 – Concerto pelas prestigiadas Bandas de Musica; 17h00 – Leilão de Oferendas com Quermesse; 19h00 – Majestosa procissão da tarde; 20h00 – Actuação de despedida das Bandas de Musica 20h30 – Encerramento das Festas e divulgação dos Mordomos nomeados para o ano de 2010.