quinta-feira, 22 de dezembro de 2011



MARKETING E PUBLICIDADE PARA A LUSO RAFTING


AVENTURA DE NATAL NO RIO PAIVA


A empresa de desportos radicais " Luso Rafting " promoveu recentemente, uma jornada de marketing e publicidade, com uma aventura de Natal nas águas tumultuosas do Rio Paiva.

Um grupo de adeptos do rafting, vestidos a rigor, não hesitou enfrentar os rápidos do Paiva numa aventira entre a Espiunca e Travanca, um percurso " low cost " comercializado por esta empresa especializada nos desportos aventura no Rio Paiva, liderada por Octavio Canhão.

A dedicação e a experiência adquirida ao longo dos anos, bem como o profundo conhecimento de todo o percurso do Rio Paiva e seus afluentes, confere à Luso Rafting uma superioridade técnica e logística que permite oferecer alternativas aos clientes, quando estes optam por diversificar, querem maiores desafios ou quando por condições climatéricas, o percurso comercial não permite fazer uma descida de rafting.

Esta superioridade sempre garantiu uma descida agradável sem nunca colocar em causa a segurança dos clientes evitando em absoluto os cancelamentos das descidas.
A Luso Rafting tem vindo a desenvolver múltiplos esforços para dignificar e promover as actividades de águas bravas, nomeadamente o Rafting, no Rio Paiva.

O esforço tem conquistado a confiança da comunidade local, das instituições e empresários da região que permite oferecer aos clientes pacotes de alojamento, actividades e refeições a preços mais competitivos.
A Luso Rafting tem sede em Arouca e foi em Castelo de Paiva que o Octávio Canhão fixou a sua residência permitindo uma dedicação total e exclusiva à empresa e às actividades desenvolvidas. Este facto permite desenvolver quaisquer actividades em qualquer data sem obrigar a um número mínimo de participantes. Mais informações em http://www.lusorafting.pt/

Aqui lhe deixamos algumas das imagens deste jornada radical que um grupo de Pais Natal da freguesia enfrentou em tempo frio nas aguas do Paiva:

domingo, 18 de dezembro de 2011



MENSAGEM DE NATAL DO PÁROCO

DA FREGUESIA DE ESPIUNCA


O Advento, que os cristãos celebram durante as quatro semanas que antecedem o Natal, é o tempo da espera. O Advento é uma espécie de gravidez desejada pela Igreja, que deve esperar e preparar na alegria o Nascimento de Jesus.

Neste tempo, o nosso olhar volta-se para Aquela que, em plena obediência a Deus, para nós gerou na carne o Filho de Deus. Maria, a Mãe de Jesus, é Aquela que, de modo exemplar, esperou e acolheu o Filho de Deus feito homem.

E, assim, antes e depois do anúncio do Nascimento, Ela fez o que lhe mandou o coração. Com humildade e em obediência total à vontade de Deus, Ela deixou que a alegria da gravidez do Filho de Deus comandasse o seu jovem coração de Mãe!
Peçamos a Deus, nosso Pai, que este Natal seja para nós a ocasião perfeita para fazermos o que manda o nosso coração. O nosso coração, às vezes cego e egoísta, quer sempre deixar-se comandar por Aquele que nos guia constantemente para a Alegria e o Amor.
Um Santo Natal a todos !


Padre José Paulo de Sousa Teixeira

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Final decidida em “ penaltys “ frente ao Espiunca



CCR DE VILA VIÇOSA FOI O VENCEDOR
DO 3º TORNEIO DE FUTEBOL DE SETE


A equipa representativa do CCR de Vila Viçosa foi a vencedora do 3º Torneio de Futebol de Sete, batendo na final, na decisão por grandes penalidades, a formação da Espiunca, num jogo emocionante que terminou empatado 2-2, e que culminou ao inicio da noite, numa animada jornada de confraternização com todas as equipas participantes.


Durante a manhã do passado Domingo, foram realizados os jogos de apuramento do 5º e 6º classificados, com o CRC de Canelas a derrotar a equipa do NY FC ( Vila Cova ) por 5-3, e o Vila Chã a bater por 4-3 a equipa do Travanca no apuramento do 3º e 4º lugares.
À tarde, o Parque Desportivo de Vila Viçosa acolheu uma boa moldura humana para presenciar o esperado confronto entre a equipa local e a vizinha formação do Espiunca, que dominou e venceu mesmo a primeira fase da competição.
Os locais entraram melhor no jogo, evidenciaram garra e vontade de cedo resolver a contenda e o certo é que estiveram sempre na frente do marcador.
Apesar de não mostrar uma exibição tão apurada como em outros jogos, a equipa da Espiunca não virou a cara à luta e com empenhamento conseguiu equilibrar a partida e chegar à igualdade, levando o jogo para a “ lotaria “ das grandes penalidades.
Neste cenário, o CCR de Vila Viçosa evidenciou maior tranquilidade e os seus marcadores foram eficazes, com o guardião local a dar também o seu contributo para a vitória final, mostrando-se seguro e atento entre os postes.
No final, o resultado de 3-1 a favor da equipa do CCR de Vila Viçosa, acaba por premiar a equipa que soube lutar com garra e serenidade para alcançar o triunfo, enquanto a equipa de Espiunca acusou alguma instabilidade e pareceu acusar um pouco a responsabilidade da final, talvez porque carregava para a derradeira jornada, o mérito de ter brilhado durante a primeira fase do torneio.
Nesta terceira edição do Torneio de Futebol de Sete, os jogos nem sempre foram pacíficos, mas deve ser evidenciado o esforço e o mérito para os responsáveis das equipas participantes, que tudo fizeram um esforço para que o desportivismo acabasse por imperar e a competição decorresse com normalidade e emoção.
Quanta à disputa da Taça deste torneio, a equipa representativa da Espiunca foi a justa vencedora, goleando na final, o CRC Canelas por um expressivo 6-1.
A Taça Disciplina foi ganha pela equipa de Canelas e o melhor jogador do torneio foi Tavares da formação de Espiunca, já o melhor defesa foi o Helder Teixeira, também da Espiunca, sendo que, por último, o melhor Guarda Redes da prova foi o Carlos " Meo" do Espiunca.
O Melhor Marcador foi Carlos Carneiro, da equipa do Vila Chã FC, com 7 golos e melhor apanha bolas foi o Hugo Paiva.
Foram também entregues a lembranças de participação e de colaboração aos vários intervenientes que ajudaram ao sucesso deste evento desportivo.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO 3º TORNEIO DE FUTEBOL DE SETE


1º CCR Vila Viçosa
2º Espiunca
3º Vila Chã FC
4º CSP Travanca
5º CRC Canelas
6º Ny FC ( Vila Cova )

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

COMPETIÇÃO TERMINA NO PROXIMO DOMINGO
VILA VIÇOSA E ESPIUNCA NA FINAL
DO TORNEIO DE FUTEBOL DE SETE


As equipas representativas do CCR de Vila Viçosa e da Espiunca protagonizam, na tarde do próximo Domingo, dia 27, a final que encerra o Torneio de Futebol de Sete que, desde o inicio de Outubro, decorre no Parque de Jogos de Vila Viçosa, sob a égide da colectividade local.

Trata-se do jogo da final, que vai permitir o “ confronto “ entre as duas equipas da freguesia de Espiunca, aquelas que dominaram na primeira fase de qualificação do torneio, sendo que para o periodo da manhã, estão agendados os jogos do 5º e 6º lugar entre o Vila Cova e o CCR SM de Canelas, ás 09h00, e entre o Vila Chã e o Travanca, ás 10h30, para apuramento do 3º e 4º lugares da competição.
A final está mercada para as 14h30, seguindo-se no final do jogo, a habitual cerimónia de entrega de prémios ás equipas participantes e um convívio da entidade organizadora com os colaboradores que trabalharam para o sucesso de mais este animado torneio de futebol promovido pelo CCR de Vila Viçosa.


A equipa da Espiunca foi ate agora a grande sensação do Torneio ao vencer de forma destacada a primeira fase de qualificação da prova.


Mesmo sem brilhar, a equipa do CCR de Vila Viçosa garantiu o lugar na final e agora vai ter de " rezar " muito para chegar ao triunfo

sábado, 19 de novembro de 2011

«Arouca Geopark é um dos melhores do mundo»

CONGRESSO INTERNACIONAL DE GEOTURISMO

TERMINOU COM UM BALANÇO MUITO POSITIVO



Após quatro dias de Congresso Internacional de Geoturismo, em Arouca, na sessão de encerramento foi proclamada a “ Declaração de Arouca “. Anunciou-se, ainda, um novo evento a realizar no próximo ano no “ Arouca Geopark “, as I Jornadas Nacionais de Geoturismo.


Em 2012, o território de Arouca também vai acolher a 11.ª Conferência Europeia de Geoparques, um evento de grandeza mundial. A “Declaração de Arouca” surge da necessidade de «clarificar o conceito de geoturismo».

Segundo esta, entende-se que geoturismo é «o turismo que sustenta e incrementa a identidade de um território, considerando a sua geologia, ambiente, cultura, valores estéticos, património e o bem-estar dos seus residentes».

Margarida Belém, presidente da Associação Geoparque Arouca, frisou que este é um «marco importante» deixado neste congresso.

Cecília Meireles, Secretária de Estado do Turismo, que presidiu á cerimónia de encerramento do congresso, classificou o geoturismo como «um produto de inovação», num país que «é mais que sol e mar».

A governante disse, ainda, que em matéria de turismo o «Governo não pode fazer tudo sozinho. A sua missão é promover e incentivar».
A declaração que marcou o dia de encerramento foi a de Jonathan Tourtellot, que classificou o Arouca Geopark como « um dos melhores geoparques do mundo ».

Uma afirmação que recebeu o aplauso efusivo de toda a plateia. Das variadas sessões, decorridas entre 9 e 13 de novembro, com mais de centena e meia de participantes, provenientes de 10 países diferentes, Alemanha, Eslovénia, França, Espanha, Islândia, Polónia, Estónia, Estados Unidos da América, Brasil e Portugal.

Deste encontro, resultou uma Declaração de Arouca, proposta pela Comissão organizadora, em parceria com o Centro para os Destinos Sustentáveis da National Geographic Society que clarifica o conceito de Geoturismo.

As pessoas, os seus usos e costumes, as tradições, a cultura, a etnografia e a gastronomia são elementos que integram o geoturismo, juntamente, com a geologia.


O Geoturismo é o turismo que promove a identidade de um destino e o seu desenvolvimento sustentável oferecendo a possibilidade de descobrir e vivenciar de um modo genuíno experiências enriquecedoras.
Por tudo isto, geoturismo não significa turismo de massas, significa sim que num determinado território há algo de diferenciador e, acima de tudo, a qualidade garantida para quem o visita.

O Arouca Geopark é um dos destinos de qualidade certificado ela EGN/GGN sob os auspícios da UNESCO.

Durante este Congresso Internacional de Geoturismo em Arouca debateram-se importantes temáticas para a clarificação do conceito de geoturismo nas suas diferentes vertentes, como por exemplo:


A educação e ciência;
O desenvolvimento sustentável;
O património e inovação;
A promoção de sinergias e parcerias
Marketing e comunicação;
E Geoparks como territórios de excelência.

Procurando ir ao encontro das necessidades identificadas ao longo destes dias de debate, julgou-se pertinente dar continuidade à discussão.

Em 2012, o geoturismo voltará a ser debatido em Arouca, com a realização das I Jornadas Nacionais de Geoturismo e a 11.ª Conferência Europeia de Geoparques, ambos as iniciativas a ocorrer em articulação com o desenvolvimento do projeto de criação de um curso de mestrado (segundo ciclo) do consórcio entre as universidades de Aveiro e do Minho.e de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Além de reforçar o papel do Arouca Geopark na vanguarda do Geoturismo, este congresso serviu de mote a diversas experiências.

No território Arouca Geopark, foram promovidas visitais guiadas e saídas de campo, onde os participantes ficaram a conhecer os Geossítios emblemáticos de relevância internacional designadamente as “Trilobites Gigantes de Canelas” as “Pedras Parideiras” mas também, a paisagem e a cultura local que tornam esta região tão atrativa.
Para o último dia, e por forma a criar sinergias com dois sítios classificados como Património Mundial, o Arouca Geopark proporcionou uma visita ao Porto e Douro, criando um programa turístico inovador e de excelência na área do Geoturismo na região norte de Portugal.
Com uma excelente organização técnica e uma elevada qualidade científica das numerosas apresentações que fizeram parte dos oito painéis temáticos; com um impecável programa cultural e gastronómico que o acompanhou, este Congresso Internacional ficará como marco, não só da história do Geoturismo, como do Arouca Geopark e a organização da responsabilidade da Associação Geoparque de Arouca e a Câmara Municipal de Arouca, merece o reconhecimento público por ter estruturado um evento de grandeza mundial, que honrou Arouca e tornou o seu território mais conhecido e divulgado.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

AROUCA VAI PERDER 30% DAS SUAS FREGUESIAS
ESPIUNCA VAI SER EXTINTA OU ANEXADA
* Já se fala em Vila Viçosa ficar integrada em Nespereira



A Reforma da Administração Local, já apresentada pelo Governo, através do “ Livro Verde “ ainda só agora foi conhecida e já promete fazer correr muita tinta, lançar a polémica e agitar autarquias e populações. Em Vila Viçosa há já que se manifeste contra em ir para Canelas, tendo aqui a freguesia de Nespereira a " dois passos " com os serviços e estruturas que a outra nao tem...


A proposta vai mais longe e estabelece também novos pressupostos nos eleitos para os executivos municipais e no organigrama do quadro de pessoal
Das actuais 20 freguesias que tem, o concelho de Arouca arrisca-se a ficar composto por apenas 14 ou 15 executivos locais, isto se for adiante a proposta governamental de reduzir o número de autarquias no país.

A proposta consta do ‘Livro Verde' que o gabinete do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares apresentou e divulgou há cerca de quatro semanas e que está em fase de discussão antes de ser submetido a votação na Assembleia da República.

No documento, as regras para a nova delimitação e composição de freguesias são definidas dividindo os concelhos do país em três níveis: os com uma densidade populacional superior a 500 habitantes por km2, entre 100 e 500 hab. / km2, e os com uma densidade inferior a 100 (é o caso de Arouca).
A organização territorial do concelho de Arouca terá de efectuar-se de acordo com as seguintes orientações: é permitido uma freguesia na sede do município (Arouca), as freguesias de áreas medianamente urbanas (segundo definição do INE serão: Burgo, Chave, Urrô e Várzea) têm de ter mais de 1000 habitantes (apenas Várzea não cumpre esse critério), e das restantes quinze freguesias (áreas predominantemente rurais), Albergaria da Serra, Cabreiros, Covelo de Paivó, Janarde e Espiunca não atingem o número exigido de habitantes (500) e deverão ser ‘extintas' ou ‘anexadas'.

Contas feitas, seis actuais freguesias arouquenses correm o risco de perder os seus órgãos autárquicos (Junta e Assembleia de Freguesia), com a agravante de, mesmo agregando aquelas que têm continuidade territorial ( como é o caso de Albergaria, Covelo, Cabreiros e Janarde) não se conseguir um conjunto populacional - 500 habitantes - que permita a criação de uma nova autarquia local.

A Reforma da Administração Local (um dos itens de negociação do memorando com a troika) vai mais longe, e estabelece também novos pressupostos nos eleitos para os executivos municipais (no futuro, concelhos com a dimensão populacional de Arouca só poderão ter dois vereadores a tempo inteiro - actualmente eram permitidos 4), e no organigrama do quadro de pessoal, onde apenas poderão figurar três chefes de divisão (neste momento a CMA dispõe de seis chefias).

A definição do novo mapa autárquico deverá estender-se, no máximo, até ao final do primeiro semestre de 2012, e deverá ser já uma realidade nas eleições autárquicas de 2013.
A freguesia de Espiunca não será extinta, mas se a proposta governamental for aprovada, deverá ser anexada à vizinha freguesia de Canelas, com quem confronta geograficamente, seguindo uma orientação administrativa que, já no sector escolar, permite assumir o conceito de partilha, com os alunos da freguesia a frequentar o Complexo Escolar de Canelas, ainda em fase de construção.
Mas se essa decisão, até se encaixa nos eventuais interesses de Espiunca e dos lugares da freguesia localizados na Margem Esquerda do Rio Paiva, dada a relativa proximidade e afinidade cultural e social que pode existir com a vizinha terra de Canelas, com o lugar de Vila Viçosa as coisas já não são tão lineares e devem ser vistas e perspectivadas noutro contexto e noutra razão, até porque há um rio que nos separa e, geograficamente, Vila Viçosa sempre foi um enclave do outro lado do rio, separada da freguesia, muitas vezes descriminada, embora as sua gentes tenham gosto e orgulho de pertencer ao concelho de Arouca, com quem sempre se identificaram.
Todavia, o que aqui agora está em jogo, é o lado prático das coisas e, se a Reforma Administrativa o potenciar e permitir, porque “ carga de água “ havemos nós, terra e gentes de Vila Viçosa, ficarmos ligados à freguesia de Canelas, a 12 km de distância, quando temos a 3,5km de distancia, pela EN 225 que sempre nos serviu, a freguesia e Vila de Nespereira – Cinfães, que nos pode acolher com toda a vontade e simpatia, com a garantia de aqui ter os serviços mínimos para uma vida mais confortável, mais acessível e menos dispendiosa.
E não vale a pena trazer para a discussão a retórica saudosista, porque o que está em causa agora, é o bem da população e a comodidade das pessoas, e aqui à porta, temos a possibilidade de usufruir de um Atendimento Autárquico diário, Bombeiros Voluntários, Posto Médico, Banco, Caixa Multibanco, Farmácia, Centro Óptico, Lar de Idosos com todas as valências, Supermercado, Clinica Médica com Análises e Especialidades, Escola de Musica, moderno Centro Escolar em construção, Feira Quinzenal e uma dinâmica comercial que abrange diversos tipo de actividade, desde a hotelaria, restauração, até à construção civil.

Basta comparar o movimento comercial, social, recreativo entre as freguesias…
E o que tem a freguesia de Canelas para nos oferecer ? Nada….em termos de serviços publicos, comercio e apoio social nada…nada que se compare com a vizinha freguesia de Nespereira, que tem agora boas ligações à Vila de Cinfães, também dotada com todas as estruturas de Serviços Públicos e com uma moderna e funcional Unidade de Sáude com Urgência Básica e a possibilidade de podermos pertencer ao Hospital Padre Américo em Penafiel, que sempre é mais acessível e melhor caminho do que para o Hospital da Feira.
E se a possibilidade de pertencer a Alvarenga é considerada uma “ carta fora do baralho “, já que era bem “ pior a emenda que o soneto “, então fica lançada a sugestão, na perspectiva de que, as vozes que já se vão erguendo a favor desta vontade e deste propósito, se possam ir juntando, ganhar força e consolidar um movimento que possa assumir com denodo, a luta por esta causa que é de todos…e do lado da autarquia nespereirense existe reciprocidade quanto a esta pretensão.
E aqui não deve haver vaidades, ciumes, invejas e atitudes mesquinhas, nem entraves de gente que perfila o bairrismo doentio, o que deve prevalecer é, essencialmente, aquilo que será melhor para a população de Vila Viçosa e para o futuro desta terra.
O que está em causa não é o “ Grito de Ipiranga “, ou a libertação do jugo que nos prendeu á freguesia que nos acolhe desde a ultima divisão administrativa, mas uma questão de justiça, de equidade e funcionalidade para com este povo que, verdade se diga, também sempre sofreu na pele, a discriminação de estar localizado do outro lado do rio…
Resta esperar pela posição do Governo e pela avaliação profunda do Documento Verde da Reforma da Administração Local, esperando-se que, no que toca à organização do território e da reavaliação do actual mapa administrativo, estas situações geograficas como Vila Viçosa ( e outras terras com localização semelhante e com uma especificidade própria ) possam ter o direito de se pronunciar, a contento dos seus concidadãos.

Numa plataforma de consenso, de respeito e de conduta séria, responsável e construtiva, aceitam-se opiniões…TODOS DEVEMOS MANIFESTAR A NOSSA VONTADE…É O NOSSO FUTURO QUE ESTÁ EM CAUSA...



COMPETIÇÃO ESTÁ A DECORRER EM VILA VIÇOSA
ESPIUNCA VENCEU 1ª FASE
DO TORNEIO DE FUTEBOL DE SETE


A equipa representativa da ESPIUNCA venceu, de forma categórica, só com vitórias, a 1ª Fase do Torneio de Futebol de Sete que está desde o mês de Outubro a decorrer no Parque Desportivo de Vila Viçosa, sob a égide da colectividade local.


A turma anfitriã, o CCR de Vila Viçosa, somou três vitórias e duas derrotas, totalizando nove pontos, conseguindo a segunda posição da tabela, enquanto o CSP de Travanca, com 7 pontos, ficou-se pela terceira posição e a equipa de Vila Châ, com 5 pontos, no quarto lugar, apurando-se assim, para as meias-finais da prova.
Para além de ter alcançado o primeiro lugar nesta fase do torneio, a formação da ESPIUNCA garantiu, também, a vitória na TAÇA, derrotando na final, a vizinha equipa do CRC de Canelas, por um expressivo 6-1.
A classificação da 1ª fase do Torneio:

1º Espiunca 5 jogos 5 vitorias 15 pontos 17 marcados e 7 sofridos
2º CCR Vila Viçosa 5 jogos 3 vitorias 2 derrotas 9 pontos 17 marcados 13 sofridos
3º CSP Travanca 5 jogos 2 vitórias 1 empate 2 derrotas 7 pontos 11 marcados 13 sofridos
4º Vila Chã FC 5 jogos 1 vitória 2 empate 2 derrotas 5 pontos 11 marcados 14 sofridos
5º NY FC 5 jogos 1 vitória 1 empate 3 derrotas 4 pontos 10 marcados 10 sofridos
6º CRC Canelas 5 jogos 0 vitórias 2 empate 3 derrotas 2 pontos 5 marcados 14 sofridos

FINAL DA TAÇA

ESPIUNCA 6 CRC S. MIGUEL DE CANELAS 1

Meias finais do Torneio : dia 20 Novembro


Os jogos das meias- finais do Torneio de Futebol de Sete de Vila Viçosa, estão agendados para a manhã do próximo Domingo, dia 20, com os seguintes jogos, seguindo-se a cerimónia oficial de entrega de troféus:


09:00h Espiunca vs Vila Chã FC
10:30h CCR Vila Viçosa vs CSP Travanca

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Com animação musical do duo " Art Band "

ASCE PROMOVEU EM VILA VIÇOSA

FEIRINHA RURAL E MAGUSTO CONVÍVIO


Conforme estava anunciado, a ASCE - Associação Social e Cultural da Espiunca promoveu, no passado Domingo, no centro de Vila Viçosa, uma FEIRINHA RURAL e um MAGUSTO CONVÍVIO, no espaço do Campo do Poço, junto à EN 225.

Tratou-se de um iniciativa, que ja estava agendada no Plano de Actividades desta colectividade e, que ja tinha sido anunciada, embora sem data, por ocasião da realização do II Convívio de Antigos Alunos da Escola Primária de Vila Viçosa.

O certame, sem ser um sucesso, acabou por registar uma boa adesão, quanto mais não fosse, porque o tempo estava convidativo e as castanhas e vinho eram de borla e, em tempo de crise, há sempre quem aproveite estas " benesses ".

Apesar de organizada em " cima do joelho " pela ASCE, que teve de socorrer-se deste espaço agrícola nas imediações do Café Primavera, por estranha recusa por parte da Junta de Freguesia de Espiunca, da utilização do recinto da Escola Primária e pelo Parque Desportivo da localidade estar ocupado com um Torneio de Futebol de Sete, esta iniciativa tinha tudo para se assemelhar a uma pequena mostra de artesanato, gastronomia, vinhos e produtos da terra, tudo apresentado numa sequencia de actividades, gizada para mostrar o que de melhor se produz, se cria e se apresenta nesta airosa terra do Vale do Paiva.
Tinha tudo...mas não teve, porque na verdade, a mostra resumiu-se apenas a três espaços comerciais, três barracas bem ornamentadas, sendo que duas estavam mais destinadas aos vinhos e petiscos. É certo que se vendeu batatas, abóboras, vinho e outros produtos, mas espaço dedicado unicamente a produtos agrícolas não houve...e as inscrições eram gratuitas.

Em termos de artesanato, para além dos relógios em ardósia do António Semblano, a barraca familiar da Alda/Bantim/Alessandra era a que evidenciava uma oferta mais ampla, apresentado bons trabalhos de artesão, utilidades diversas e peças com pendor modernista, mas acabou por ser a expressão da feira e salvar o certame, neste ramo de actividade.

As " cabaças da Alda ", pintadas com motivos vários, tiveram boa saída, assim a " águia vitória " e as mocas de eucalipto trabalhadas pela habilidade do cearense António, a par de outras novidades decorativas apresentadas pela Alessandra, que recentemente se dedicou á arte.

E a terra de Vila Viçosa, se tivesse havido bom senso, vontade, entendimento e solidariedade entre todos, tinha muito mais para mostrar, desde logo o seu maior artesão, o cesteiro António Silva, que habituado a marcar presença na Feira das Colheitas e nos dois eventos já realizadas no centro da Espiunca por iniciativa autárquica, optou pela ausência na sua terra, bem notada diga-se de passagem.

O Manuel de Lobeitos trouxe um galo para " rifar ", mas havia tantos exemplos de outras participações que poderiam ser potenciadas nesta iniciativa e que foram ignoradas...


E em jeito de exemplo e sugestão, a participação das outras duas associações da terra, onde o CCR de Vila Viçosa e o Clube de Jovens poderiam ter o seu espaço e mostrar as suas actividades e perspectivas futuras, captar inscrições de novos associados ou simplesmente fomentar a angariação de fundos, tal qual a Comissão de Festas de S. Pelágio 2012 poderia ter o seu espaço, talvez até com um tômbula para angariar já alguma receita para a próxima edição das festas que, tendo em conta o mísero saldo existente, não se vislumbram tempos fáceis.
Mas não só, em Vila Viçosa há produtores de mel que podiam estar representados, há gente que se dedica aos bordados e á tecelagem, que faz fumeiro regional, que produz aguardente e jeropiga de boa qualidade, tudo actividades que, com um bocadinho de empenhamento, união e boa vontade, poderiam assegurar presença e valorizar um certame que poderia ter alguma dinâmica e constituir excelentes oportunidades de negócio.

Lamenta-se, ainda, a ausência de qualquer representação do resto da freguesia, sendo certo que Vila Viçosa tem sempre marcado forte presença na iniciativa semelhante realizada na Espiunca.

Ao fim e ao cabo, no espirito da convivialidade e na vontade da confraternização, o evento acabou por ter um balanço positivo, ganhando com a lotaria do bom tempo, porque aquele espaço não é, nem de longe nem de perto, o local certo para se realizar uma iniciativa deste âmbito, onde o terreno agricola poderia se tornar um lamaçal e onde nem sequer instalações sanitárias havia disponíveis...já para não falar da triste imagem do entulho e do restolho agricola acumulado mesmo no meio do recinto, preparado para receber os visitantes.

A gastronomia da terra e o vinho da região estiveram em evidência na Tasca da Maximina e na Tasca da Aldina, espaços onde se podia degustar os afamados mílharos à moda antiga, as papas de serrabulho, rojões, feijoada, o bolo com carne, a broa caseira, o caldo verde e outras iguarias que ainda prevalecem nos gostos locais.

Nestas barracas não houve mãos a medir, e os sabores cruzaram-se com apetites, numa sensação única de recordar tempos mais recuados, onde comer nas feiras e romarias era uma tradição que se devia manter e fazia parte da vivência de gente laboriosa que tinha orgulho das suas raízes serranas.

Depois, a atracção musical da tarde, com a presença do DUO " ART BAND ", de Campanha - Porto, que voltou a Vila Viçosa para animar a festa, numa participação sempre agradável com a sua musica de baile, mas cujo espaço emprovisado nao potenciou grandes danças.
Mas enfim...é o que temos, e lamenta-se que assim seja, e não me repugna nada dizer que a teimosia, a vaidade e o orgulho não levam a lado nenhum e só serve para dividir, obstaculizar e criar a conflitos onde eles nunca deveriam existir, potenciando uma má imagem para a terra que acolhe estas acções, que apesar de tudo, são de louvar.

Como enfatizava na noticia que anunciava a iniciativa, é tempo das pessoas, que estão à frente das colectividades e associações, se mentalizarem que as coisas não podem ser feitas em " cima do joelho ", sustentadas na teoria do desenrasca, sendo necessário haver concertação, diálogo, união entre todos, e preparar as coisas de forma atempada e organizada, evitando-se erros escusados, tendo sempre em conta a funcionalidade e a satisfação de quem participa e visita.

A mim o que me deixa triste e perplexo, é lamentavelmente constatar que a nossa terra tem um excelente Recinto Escolar com condições de apoio, que estava desocupado, para além de um amplo Parque Desportivo com instalações sanitárias e de acolhimento e se tenha de promover esta iniciativa no meio de um campo de milho sem condições nenhumas e, ainda assim, arrumado já em tempo limite.

A ASCE merece o reconhecimento pela ideia, pelo propósito de fazer algo por esta terra, que precisa destas iniciativas para se afirmar, potenciar interesse e projecção, mas deve ponderar com firmeza as suas realizações, procurando fugir do facilitismo de fazer as coisas a qualquer preço e de qualquer maneira, pugnando sempre para que o bom senso possa imperar e todos darem as mãos em torno do objectivo comum, que é fazer o melhor por Vila Viçosa.

Nota profundamente negativa merece a postura da autarca e da Junta de Freguesia de Espiunca, que recusando à entidade organizadora, a utilização do recinto escolar para esta mostra local, não deixou de evidenciar uma arrogância politica a todos os títulos reprovável, quando o tempo deveria ser de harmonia, de consenso e de entendimento...para bem de todos.
PODE VER AS IMAGENS DESTA INICIATIVA EM : https://picasaweb.google.com/104454747068916768196/FEIRARURALDEVILAVICOSA2011?authuser=0&feat=directlink

terça-feira, 25 de outubro de 2011



No próximo dia 6 de Novembro

ASCE VAI PROMOVER EM VILA VIÇOSA

FEIRINHA RURAL E MAGUSTO CONVIVIO


A ASCE - Associação Social e Cultural da Espiunca, vai promover no Domingo, dia 6 de Novembro, no centro de Vila Viçosa, uma FEIRINHA RURAL e um MAGUSTO CONVÍVIO, junto à EN 225 no espaço do Campo do Poço.


Trata-se de uma iniciativa, que estava agendada no Plano de Actividades daquela colectividade e que ja tinha sido anunciada, embora sem data, por ocasião da realização do II Convívio de Antigos Alunos da Escola Primária de Vila Viçosa.
O certame, que ainda estará a ser preparado pela entidade organizadora, assemelha-se a uma pequena mostra de artesanato, tecelagem, gastronomia, vinhos e produtos da terra, tudo apresentado numa sequencia de actividades, gizada para mostrar o que de melhor produz, se cria e se apresenta nesta airosa terra do Vale do Paiva.
O programa agendado marca a abertura da feirinha para as 10 horas, ás 14 horas haverá surpresa com animação musical e ás 16 horas vai realizar-se o tradicional magusto, iniciativa que a ASCE já vinha realizando em anos anteriores no recinto escolar de Vila Viçosa.
As inscrições para montar banca neste pequeno certame, ainda podem ser feitas até ao feriado de 1 de Novembro, devendo os interessados contactar qualquer um dos dirigentes da ASCE, presidida por João Avelino.
O que nao deixa ser triste e profundamente lamentável é constatar que a localidade tem um excelente recinto escolar, para além de um bom Parque Desportivo, com instalações sanitárias e com boas condições de acolhimento e se tenha de promover esta louvável iniciativa no meio de um campo de milho sem condições nenhumas, ainda que localizado à beira da EN 225.

É triste e vergonhoso que não se procurem consensos e não se chegue a entendimentos para que se possa realizar as coisas como deve ser e com a dignidade e funcionalidade que o evento merece e que os tempos de hoje exigem.

Lamento que assim seja, e não me repugna nada dizer que a teimosia, a vaidade e o orgulho não levam a lado nenhum e só serve para dividir, obstaculizar e criar conflitos onde eles não deveriam existir, potenciando uma má imagem para a terra que acolhe estas acções.
É tempo de algumas pessoas, que estão à frente das colectividades e associações, se mentalizarem que as coisas não podem ser feitas em " cima do joelho ", é necessário haver concertação, diálogo e dilinear as coisas de forma atempada e organizada, tendo sempre em conta a funcionalidade e satisfação de quem participa e visita.

Vila Viçosa precisa destas iniciativas, tudo o que seja para se afirmar, potenciar interesse e projecção é de louvar, mas a coesão deve existir, o bom senso imperar e todos darem as mãos em torno de um objectivo comum, fazer o melhor por esta terra.
Na perspectiva de que tudo possa correr pelo melhor, e o bom tempo possa ajudar, já que o piso do campo do milho em tempo de colheita não será grande atractivo para os visitantes, espera-se que a iniciativa tenha uma boa adesão e que no final o balanço possa ser, francamente, positivo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Congresso Internacional de 9 a 13 de Novembro
AROUCA É CAPITAL DO GEOTURISMO


O território «Arouca Geopark» classificado pela UNESCO é o cenário perfeito para acolher o Congresso Internacional de Geoturismo, que decorre, de 9 a 13 de Novembro, no Mosteiro de Arouca.

É no interior deste, que é considerado como o maior monumento granítico em Portugal (e um verdadeiro «geomonumento»), que terá lugar este importante debate sobre o geoturismo.
O geoturismo é um segmento emergente do turismo de Natureza, que tem vindo a captar o interesse de um número cada vez maior de turistas e agentes turísticos.
O geoturismo tem, assim, como público-alvo, pessoas mais exigentes e informadas, que procuram, acima de tudo, experimentar, aprender e desfrutar do património geológico, cultural e natural.

Durante cinco dias, especialistas internacionais nesta área emergente do turismo, que alia a vertente turística à envolvente paisagística/natural e científica, debatem o tema e estimulam o conhecimento da Geodiversidade, da Geoconservação e do desenvolvimento de novas sinergias, para o desenvolvimento de novos destinos turísticos e de novos produtos associados ao geoturismo.

Jonathan B. Tourtellot, Editor sénior da National Geographic, e Nicholas Zouros, presidente da Rede Europeia de Geoparques, são dois dos oradores principais deste evento.
A um mês do Congresso é apresentada uma nova imagem e um programa que promovem uma dinâmica de envolvimento de um conjunto de parceiros do destino Porto e Norte de Portugal, entre os quais se encontram entidades públicas e privadas, num estreito e profícuo trabalho de parceria.

Para além da apresentação de comunicações e posters, estão também previstas diversas saídas de campo, no «Arouca Geopark» e na região do Douro.
O prazo de inscrições para o Congresso Internacional de Geoturismo decorre até 20 de Outubro.

A propósito desta iniciativa inovadora e ambiciosa, a vereadora da Câmara Municipal de Arouca e presidente da Associação Geoparque, Arouca, Margarida Belém, considera que «este evento configura-se como um marco na consolidação do geoturismo enquanto marca diferenciadora do Porto e Norte de Portugal».

Sobre o facto de esta iniciativa decorrer num território de elevado interesse geológico, Margarida Belém destaca que «os territórios classificados como geoparques, pertencentes às redes europeias e global de geoparques, sob os auspícios da UNESCO, são destinos de excelência para o desenvolvimento do Geoturismo, aliando, turismo, ciência e conhecimento, proporcionando novas experiências e novas oportunidades, permitindo diversificar a oferta, combinando valores inerentes ao território».

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

MINISTÉRIO DO AMBIENTE CONFIRMA

ETAR de V. N. de Paiva
está a descarregar ilegalmente no Rio Paiva


O Ministério do Ambiente confirmou no passado dia 4 de Outubro a situação de ILEGALIDADE da Estação de Tratamento de Águas Residuais de Vila Nova de Paiva, um dos focos de poluição do Rio Paiva considerado um dos menos poluídos da Europa.


O Gabinete da Ministra do Ambiente vem dar razão às denuncias efectuadas desde 2009 pela Associação SOS Rio Paiva, a última das quais a 17 de Agosto deste ano, quando a ETAR efectuou uma descarga de esgotos no rio.

Recorde-se que na altura o Presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva referiu à agência Lusa que a autarquia não lançou efluentes sem tratamento no Rio Paiva, salientando que as análises efectuadas "antes e depois" atestam que os valores da água estão nos "parâmetros legais".
José Morgado admitiu à Lusa que ocorreu um "pequeno incidente", que o próprio constatou e que descreve como tendo na sua génese uma "lavagem de um tanque de tratamento secundário" da ETAR.

As descargas poluentes viriam a ser confirmadas por uma patrulha da GNR que se deslocou ao local e agora o Ministério do Ambiente também confirma o mau funcionamento e a situação de ILEGALIDADE daquela ETAR respondendo às perguntas efectuadas pelo Deputado José Luís Ferreira do "PEV-Os Verdes" na Assembleia da República sobre as descargas de esgotos da ETAR de Vila Nova de Paiva em Agosto deste ano, denunciadas pela Associação SOS Rio Paiva.
Diz o Ministério do Ambiente que não foi comunicada à ARH-Norte a ocorrência de nenhuma anomalia na ETAR que justificasse a poluição e as descargas de esgotos que foram efectuadas para o Rio Paiva.

O Ministério acrescenta que, em 2009, a Licença da ETAR já estava caducada e só a 29 de Agosto deste ano, a Câmara Municipal fez o pedido de renovação da Licença de Descarga que foi negada porque os boletins de autocontrolo do efluente tratado revelam que "pontualmente os valores limite de emissão de determinados parâmetros são ultrapassados, deixando crer a necessidade de uma intervenção, de forma a melhorar o sistema de tratamento implementado".
Desta forma, a Licença de Descarga só será emitida quando a Câmara provar que a ETAR está a funcionar correctamente. Saliente-se ainda que durante estes dois anos não foi efectuada nenhuma fiscalização/monitorização à ETAR.

A Associação SOS Rio Paiva já evidenciou que não pode deixar de demonstrar a sua preocupação com a forma como a autarquia de V. N. de Paiva tem vindo a tratar este assunto uma vez que em dois anos o problema já devia estar resolvido para bem do Rio Paiva e da saúde pública das populações.

Aquela associação considera, também, extremamente grave que as autoridades permitam que esta situação de ilegalidade persista durante tanto tempo apesar dos inúmeros alertas que foram efectuados nestes dois anos, nomeadamente para a ARH-Norte.

Considera ainda, inaceitável, que se permita que a ETAR possa continuar a poluir o Rio Paiva colocando em risco a sua biodiversidade sem que seja feito nenhum ultimato ou estabelecido um prazo para a resolução urgente desta grave situação, ao mesmo tempo que, é concedido um financiamento de cerca de 1 milhão e 300 mil euros à Câmara de V. N. de Paiva para a construção de um Parque e Praia Fluvial nas margens do Paiva a montante da ETAR.

É insustentável e inadmissível referem os dirigentes da associação, anunciando que, o Ministério do Ambiente já pediu explicações à Câmara de Vila Nova de Paiva sobre esta grave situação que a Associação SOS Rio Paiva e a população local têm vindo a denunciar publicamente desde 2009. Mais informação disponível em http://www.riopaiva.org/

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

EXECUTIVO DE PASSOS AVANÇA COM A REOGANIZAÇÃO

GOVERNO LANÇA REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL
E VAI ACABAR COM A FREGUESIA DE ESPIUNCA



A Reforma Administrativa Local prevê a redução para menos de metade o número de freguesia nas sedes dos municipios com maior densidade populacional e de acordo com o Documento Verde da Reforma Administrativa, estabelece-se uma divisão em três níveis de municipios: um primeiro nível com mais de 500 habitantes por quilómetro quadrado, um segundo entre 100 a 500 habitantes e um último nível com menos de 100 habitantes por quilometro quadrado.

Os municipios que estejam neste primeiro nível, ou seja os maiores do país, deverão ter um mínimo de 20 mil habitantes por freguesia em sede de municipio, numero que passa para cinco mil se a freguesia estiver a menos de 10 km da sede do concelho.
Pretende-se , atraves da aglomeração de freguesia, diminuir as assimitrias piopulacionais, mantendo a freguesia como espaço reconhecível pela comunidade de cidadãos, conforme refere o documento, acrescentando que as novas autarquias que surjam desta reorganização deverão ser alvo de dicussão nos órgão autraquicos e submetida ao Parlamento.
No segundo nível, entre os 100 e os 500 habitantes por kilometro quadrado, as freguesias devem assumir um mínimo de 15 mil habitantes em sede de municipio, com o segundo critério a ser aplicado para as áreas predominantemente rurais, onde se aceita um minimo de mil habitantes por freguesia. A menos de 10 kilometros da sede do concelho, em dominios urbanos, neste segundo nível, o Documento Verde define um minimo de 5 mil habitantes, enquanto as freguesias a mais de 10 kilómetros do municipio ficam com um mínimo de tres mil habitantes.
O terceiro nível, em municipios com menos de 100 habitantes por quilómetro quadrado, como será o caso de Arouca, prevê-se uma freguesia apenas por sede de municipio, comum mínimo de 500 habitantes em espaços rurais e mil em espaços urbanos.
Recorde-se que
Portugal tem hoje um total de 4.259 freguesias, havendo 643 com mais de 500 habitantes por quilómetro quadrado, enquanto em termos de municipios, o país tem 308 , dos quais 37 se encontram neste primeiro nível, onde deverá acontecer uma redução entre 50 a 60% do numero total de freguesias.
Sob propagandeado objectivo de concretizar o que intitula como “ uma reforma de gestão, uma reforma de território e uma reforma de política”, o Governo de Passos Colho / Portas divulgou, na respectiva página electrónica, o “ Documento Verde da Reforma da Administração Local”, de que seguidamente se relevam os seguintes aspectos:

EIXO 2 – ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

Como o pretexto de reavaliação do actual mapa administrativo, nos objectivos fixados integra-se:
- A redução do actual número de Freguesias (4.259), pela sua aglomeração, dando origem à criação de novas Freguesias, com maior dimensão de escala, tendo em conta as suas tipologias
Afirma-se que, para o efeito, ter-se-á em conta uma matriz de critérios que servirá de base ao debate local, que “ seja ambicioso, assumindo o Governo o seu papel de promotor e agente estimulador deste diálogo ” …não sei se dá para acreditar
São claros, os propósitos de o Governo levar avante as suas pretensões, prosseguindo no caminho que já traçou tendente a uma redução drástica de Freguesias, sendo pura falácia a afirmação de que para o efeito promoverá o diálogo…letra e demagogia a caminho…

3) CRONOGRAMA GERAL DA REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Durante o 4.º trimestre do corrente ano: - Trabalhos preparatórios do novo regime de criação, extinção e fusão de freguesias;
De Novembro de 2011 a Janeiro de 2012 – Discussão pública: - Assembleias de Freguesia e Assembleias Municipais;
2.º Trimestre de 2012 – Apresentação à Assembleia da República da proposta de lei.


A metodologia em causa prevê, essencialmente:
- Definição de uma Matriz de Critérios Orientadores (demográficos e geográficos) consensuais entre os diferentes actores políticos que deverão presidir à nova organização autárquica;

A ponderação de critérios relacionados com os serviços de proximidade prestados pelas Freguesias às populações, como por exemplo ATL e actividades de apoio a idosos.
Afirma-se que o surgimento de novas Freguesias, deve consagrar uma agregação de territórios com respeito pela identidade histórica e cultural das Freguesias e que a continuidade territorial deve ser seguida, promovendo sempre a necessária discussão municipal e intermunicipal.
Por outro lado diz o Governo no documento que, no caso das novas Freguesias, a designação deverá ser definida com base numa ampla discussão entre cidadãos e os seus representantes nos Órgãos Autárquicos de Freguesia e Municipais, devendo as propostas ser submetidas à Assembleia da República….o que quer dizer, que ainda “ muita água vai correr debaixo da ponte “ …
As duas listas elaboradas pela ANAFRE, com o relatório das freguesias a agregar e das freguesias que se mantém, segundo os critérios do documento verde, já esclarecem tudo e a freguesia de ESPIUNCA está condenada a desaparecer do mapa de Portugal…sem mais...

Das 20 freguesias do concelho de Arouca, o mais distante no extremo norte do distrito a que pertence, seis freguesia vão desaparecer, nomeadamente Albergaria da Serra, Cabreiro, Covelo de Paivô, Espiunca, Janarde e Várzea.
A discussão sobre esta matéria não vai ser, certamente pacifica, tendo em conta que, nos últimos tempos já fomos espoliados e perdendo muita coisa para as terras vizinhas, como Canelas, mas a discussão terá que ser frontal e rigorosa, e feita nos três próximos meses. Na minha opinião, a população de ESPIUNCA vai sair a perder e muito com esta reorganização…esperemos que a população não seja um bando de indolentes e cobardes ao ponto de assistir a esta desintegração e não diga nada de sua justiça…veremos

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PARTICIPANTES FORAM POUCOS, MAS BONS...

CAMINHADA AO " MOINHO FUNDEIRO "
RENDEU PARA O DIA INTEIRO

* ASCE FEZ BALANÇO POSITIVO DA JORNADA


Mesmo não tendo a participação desejada de inscritos, a Caminhada ao Moinho Fundeiro, em Vila Viçosa, promovida no passado Domingo pela ASCE - Associação Social e Cultural da Espiunca, acabou por ser um êxito, até porque os participantes eram poucos, mas bons...evidenciando-se total satisfação por cumprirem este desafio pedestre, recordando tempos duros de outrora, onde mesmo em tempo de pobreza, a alegria do convivio, das cantigas e da partilha comunitária, marcava o quotodiano da aldeia.


Sob a orientação do Sr. Manuel de Lobeitos, a Caminhada aos Moinhos teve início no Largo da Costa e, de imediato, foi notória alguma desorganização e planeamento do evento, nomeadamente quanto ao melhor trajecto a utilizar, um trabalho de simulação e marcação do terreno que deveria ter sido realizado com alguma eficácia e antecipação.

Abandonada a EN 225, na zona da Portela, e na zona de Lobeitos tomada a decisão mais acertada, entre várias opiniões apresentadas, os caminheiros avançaram pelo antigo percurso até ao Moinho Fundeiro, aproveitando para recordar vivências de outrora, lembrando episódios dessa vida rude de outro tempo, ao mesmo tempo que o Manuel de Lobeitos, o António Bantim, o Celestino, o Américo e Sr. Agostinho e outros mais afoitos iam, lá na frente, desbravando o denso matagal e silvado, que nos fazia lembrar algumas picadas de África ou qualquer uma floresta tropical.
A descida vertiginosa até ao ribeiro, por um velho carreiro outrora coçado demais, mas hoje quase inexistente e coberto de intensa vegetação florestal, foi uma autentica aventura e um desafio emocionante, perigoso mesmo para quem tinha mais dificuldade e uns largos kilos para suportar, mas para os mais velhos, foi a satisfação de voltar a um cenário que, não sendo idílico, os fez reviver tempos recuados, quando uma códea de pão tinha um valor imenso e a árdua tarefa de carregar alqueires de milho, centeio e trigo para transformar na farinha que cozinhava o pão para a quinzena, era manifestação de alegria e marcava o quotidiano da aldeia, com a imagem da Alda Saraiva com o " taleigo " à cabeça a contextualizar bem o objectivo da jornada.

Ultrapassado o obstáculo do curso de água que antigamente fazia trabalhar a Carreira de Moinhos, onde se localizavam outras antigas estruturas artesanais utilizadas na moagem dos cereais, deparamo-nos com a triste imagem de velhos pneus espalhados pelo ribeiro, lançados a partir da EN 225, como atitude reprovável e mais facilitado para deles se desfazer, resquícios evidente da incúria do homem, que continua a não ter respeito pela preservação da natureza e demonstra uma tremenda falta de consciencialização ambiental.

A chegada ao Moinho Fundeiro foi, para alguns, como a conquista do Pico do Evereste, tão evidente era a satisfação estampada no rosto, a mostrar que valeu bem a pena o sacrifício da descida vertigionosa e, enquanto se atacava a " bucha " que a maioria carregou, o Manuel de Lobeitos lá foi tentando explicando, com o melhor engenho e arte possível, a história deste moinho e dos outros localizados a montante da montanha, recordando quem se dedicava e dependia desta vida dura de Moleiro e de quem recorria a esta actividade agrícola para rentabilizar o trabalho dos campos e garantir o sustento da casa.

Canal da Levada, maquia, picar a mó, acertar as cunhas e a finura da farinha, pejadouro, seteira, agueira que transportava a agua da represa até ao rodízio, caleira e zorra foram nomes que se ouviu falar e que marcavam a actividade do moinho de água e a mestria do moleiro que o explorava como modo de vida.

Recorde-se que os moinhos de águas encontravam-se dessiminados por todo o território, no entanto, a partir de meados da década de 70, com a implantação de moagens industriais, accionadas a electricidade ou motores de combustão, foi alterada por completo a actividade dos moinhos de água, que foram sendo abandonados.

Depois das visitas ao moinho, onde o Bantim foi o único a enfiar-se pelo buraco de acesso ao rodízio, e da fotografia de grupo para testemunhar o objectivo conquistado, o regresso foi demasiado saudável e animado, com o grupo a encetar a subida ao som de velhas melodias que, outrora ecoavam nos campos de Vila Viçosa e nos montes vizinhos, onde a exploração florestal já tinha alguma expresão, embora feita de forma mais rudimentar.

A visita e passagem pelos restantes moinhos, como o da Costa do Lago, ficam para outra ocasião, quando alguem entender que preservar estas estruturas é uma aposta a ter em conta e que os acessos possam potenciar uma adesão a nova iniciativa. Até á EM 504 o passo foi menos vigoroso, a malta entreteve-se mais as reviver periécias, a clicar nas fotos captadas pelo telemóvel e dar umas cornetadas nas vuvuzelas que nos recordam os acordes do Mundial da África do Sul.

A caminho da povoação entoaram-se cânticos e cantigas, todos em unissono a evidenciar uma alegria espontanea que a todos contagiou tarde fora, num salutar e agradavel ambiente de convivialidade, terminando a iniciativa no recinto da Escola Primária, estrutura que ainda continua fechada, sem possibilidade de ser rentabilizada para a promoção da cultural e das tradições locais.

A ASCE, interpretando diversas vontades, considerou que esta actividade, pioneira na localidade, foi um excelente contributo para a defesa e preservação da história e património edificado e cultural da freguesia.

João Avelino, presidente da ASCE, fez um balanço positivo da jornada e referiu que, a associação ao lançar este desafio, e a promover esta caminhada, permitiu que muito pudessem calcorrear caminhos ainda desconhecidos e a outros, relembrar, os tempos mais recuados em que era essencial a moagem do milho que as familias produziam nos campos espalhados pela localidade, hoje em grande parte abandonados para a actividade agrícola.

E se tal como evidencia o título da noticia, que a Caminhada ao Moinho Fundeiro rendeu para o dia inteiro, a boa disposição manteve-se em alta no ataque ao farnel, em jeito de partilha e animado convívio, no cenário da Rotunda da Costa, ao ponto de ser desviado um autocarro excursionista com destino ao Porto, vindo de barriga cheia da farta gastronomia de Alvarenga, que teve de aparcar e participar nas honras da casa para ajudar à festa dos caminheiros e partilhar os " comes e bebes ", entrando ao ritmo do samba e do forró, e das cantigas tradicionais de quem não esquece as suas raízes e tem orgulho do seu passado, não sem antes deixar o momento registado em formato digital.

Uma excelente iniciativa que, merece repetição, óbviamente por outros percursos e paisagens, talvez a susgestão do Roteiro das Águas de Rega, fazendo recordar as caminhadas de madrugada à Ribeira da Porta ou ao Vale das Cabras...quem sabe, talvez por ali se desencatessem muitas histórias de amor e paixão, escárnio e maldizer...até á próxima!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


ARTUR NEVES QUER EMPRESTAR SEIS MILHÕES AO GOVERNO
PARA AJUDAR A CONSTRUIR O TROÇO EM FALTA
DA VARIANTE À EN 326 ENTRE AROUCA E FEIRA


Face á crise evidente que nos tolha o quotidiano e que não dá espaço de manobra para grandes investimentos, a noticia desta semana, supreendeu tudo e todos…a Câmara Municipal de Arouca está disponível para emprestar à Estradas de Portugal os seis milhões de euros que garantiriam a conclusão da Via Rápida, há décadas reclamada pelo concelho e sucessivas vezes adiada pelo Governo.

Na cerimónia de abertura da 67.ª edição da Feira das Colheitas, o presidente da autarquia Artur Neves aproveitou a presença da Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, para afirmar: “ Arouca não pode ser vítima da má gestão dos sucessivos governos, que lançaram obras como a A32 – uma terceira auto-estrada Lisboa/Porto, paralela a outras duas – enquanto que Arouca só tem 10 quilómetros de via rápida concluídos ”.
Reconhecendo que a empresa pública responsável pelas acessibilidades nacionais estará a ter dificuldades em encontrar financiamento para os 15 por cento que lhe cabem na conclusão da Variante à EN 326, obra cujo custo será de 40 milhões de euros, José Artur Neves foi mais longe no desafio e anunciou: “ O município de Arouca está disponível para sacrificar parte da sua larga capacidade de endividamento para, caso o Governo o autorize nas condições legalmente possíveis, facultar um empréstimo de 6 (seis ) milhões de euros à Estradas de Portugal.
O empréstimo verificar-se-ia “ com base num acordo a firmar entre as partes”, de forma a garantir ao concelho de Arouca a construção dos 13 quilómetros que faltam à sua Via Rápida, mas assegurando simultaneamente as condições necessárias para que o Estado possa pagar a dívida à autarquia “num tempo razoável”.
Admirada a Ministra ouviu a proposta, registou o recado e afirmou, aliás, que a Variante à EN 326 será “a estrada mais conhecida do Parlamento”, de tão frequente que foi a abordagem do tema na Assembleia da República.
“ Tomei boa nota das preocupações de Arouca ao nível das acessibilidades”, garantiu Assunção Cristas. “ O Governo está a avaliar todas as situações que tem entre mãos, mas este contexto é muito particular e competirá ao Ministro da Economia, que também tem a área das Obras Públicas, refletir sobre essa matéria”.
Resta saber se, o presidente da CM de Arouca, com esta proposta agora apresentada, de emprestar dinheiro ao Governo, para concretizar obras em falta, vai abrir um precedente nunca visto e se, a ser possível, tal procedimento, os tais investimentos que andou a apregoar com pompa e circunstancia, em tempo de campanha, para o Rio Paiva e outras freguesias mais desfavorecidas e esquecidas pela governação local, ficam para as “ calendas gregas “…a ver vamos
A TER LUGAR NO PRIMEIRO DOMINGO DE OUTUBRO


ASCE VAI PROMOVER EM VILA VIÇOSA

CAMINHADA AOS MOINHOS


É já no Domingo, dia 2 de Outubro, pelas 9 horas, que a ASCE - Associação Social e Cultural de Espiunca vai promover em Vila Viçosa, uma iniciativa denominada CAMINHADA AOS MOINHOS.


O passeio pedestre terá inicio no Largo da Costa, em Vila Viçosa, seguindo um trajecto por antigos caminhos até ao Moinho Fundeiro, com passagens pela carreira dos moinhos, onde se localizam outras antigas estruturas artesanais utilizadas na moagem dos cereais que se encontram nas redondezas.

A visita será guiada pelo Sr. Manuel de Lobeitos, que se espera possa ter engenho e arte de comunicar e contar histórias das vivencias de outrora, de quem se dedicava e dependia desta vida dura de moleiro e de quem recorria a esta actividade agricola para rentabilizar o trabalho dos campos e garantir o sustento da casa.

A ASCE, interpretando diversas vontades, considera que esta actividade, irá ser um contributo para a defesa e preservação da história e património edificado e cultural da freguesia.

Ao lançar este desafio, a associação defende que esta caminhada permitirá a muitos palminhar caminhos desconhecidos e a outros, relembrar os tempos mais recuados em que era essencial a moagem do milho que as familias produziam nos campos agricola de Vila Viçosa.

No final, e segundo a organização, será realizado um piquenique de confraternização, com o " ataque " aos fárneis que cada um levar...

Para esta iniciativa, aconselha-se a levar roupa e calçado confortável, e boa disposição, para que a Caminhada seja um sucesso...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

LIGA DE HONRA:



HENRIQUE NUNES DEIXOU O FC DE AROUCA
E VICTOR OLIVEIRA ASSUMIU O COMANDO



O treinador Henrique Nunes e a direcção do FC de Arouca, da Liga de Honra, chegaram esta semana a acordo para uma rescisão amigável do contrato que ligava as duas partes, como o próprio treinador o confirmou. A decisão foi confirmada pelo técnico que orientava a equipa há duas temporadas

Apesar de ter aceitado abandonar o cargo, o ex-técnico do Arouca considerou que a decisão da direcção é «prematura», embora perceba «que as pessoas achem que têm equipa para mais e que não começamos bem a época », afirmou Henrique Nunes.

O treinador esteve na terça-feira de manhã no Estádio Municipal de Arouca, mas não chegou a entrar no complexo desportivo
Naquela que foi a primeira chicotada psicológica na Liga de Honra desta temporada, Henrique Nunes deixa o FC de Arouca no sétimo lugar, com cinco pontos, a cinco do Atlético, actual líder do campeonato, em quatro jogos.
Recorde-se que Henrique Nunes foi o técnico que subiu o Arouca ao segundo escalão português pela primeira vez na sua história.
Na época passada deixou a equipa no quinto lugar da classificação geral, depois de ter atingindo a ultima fase de qualificação da Taça da Liga e de só ter sido afastado da Taça de Portugal com o SL Benfica, no Estadio da Luz.
Entretanto Carlos Pinho, presidente do Arouca, ao inicio da tarde do mesmo dia, deu a conhecer o substituto de Henrique Nunes, apresentando Victor Oliveira, que esteve na ultima temporada ao serviço do Desportivo das Aves, como novo tecnico da formação arouquense.
O preparador-físico José Carlos e o treinador de guarda-redes Antonino Fonseca mantêm-se na estrutura da equipa técnica, estando em aberto a entrada de mais um adjunto para a auxiliar a tarefa de Victor Oliveira
Na Taça da Liga, o FC de Arouca já foi eliminado, depois de ter ficado em último lugar do Grupo B, apenas com um ponto e na Taça de Portugal foi eliminado em casa pelo Leixões, tendo perdido no passado Domingo na Covilhã por 1-0.

sábado, 3 de setembro de 2011

Iniciativa acabou por ter boa adesão popular

JUNTA DE FREGUESIA DE ESPIUNCA

VOLTOU A PROMOVER FIM DE SEMANA CULTURAL


Com o objectivo de promover um salutar convívio entre a população e, ao mesmo tempo, dar a conhecer algumas das potencialidades locais, a Junta de Freguesia de Espiunca voltou, a exemplo do ano transacto, a promover no centro da freguesia, no último fim-de-semana de Agosto, um FIM D’ AGOSTO CULTURAL, um evento que voltou a ter como principal referência da programação, a Feirinha Rural, de Artesanato e dos Produtos da Terra.


A iniciativa, apesar de não ter uma grandeza relevante, tal como aconteceu na primeira edição, não deixou de ter uma boa adesão de visitantes e muitos foram aqueles que passaram pelo centro da freguesia, nestes dias em que a vivência cultural foi mais evidente.

Na noite de Sexta-Feira, houve uma sessão de cinema e a tarde de Sábado foi preenchida com várias actividades culturais, com a realização de um “ Paddy Paper “, um concurso de conhecimento local, denominado “ O que sabes da tua freguesia ? “ e ainda o Jogo da Malha. À noite, para além de um espectáculo de teatro com a participação do Grupo de Teatro da Casa do Povo de Nespereira - Cinfães, realizou-se um concurso de Mini – Chuva de Estrelas e um espaço de exibição de Karaoke aberto a todos os interessados.
A abertura de barraquinhas de produtos locais foi a grande atracção do evento e animou a noite de Sábado e o dia de Domingo, mas foi pena voltar a constatar que as associações e as colectividades da freguesia estiveram de novo ausentes, sendo notório a falta de representação das verdadeiras tradições, costumes e sabores desta freguesia do Vale do Paiva.
Se o objectivo da entidade promotora, continua a ser promover um feirinha das tradições locais, então pode-se dizer que não se aprendeu quase nada com os erros do passado e não foram corrigidas situações mais desinteressantes e ridículas da anterior edição, já que não se poderá evitar dizer, que foi incorrecto e desajustado da realidade local, a presença de expositores (???) com espaços dedicados à venda de velhos CD’S, DVD’s, livros infantis e até rebuçados.
É certo que a iniciativa já não sendo novidade, não cativou como no ano passado, mas também é certo que se deveria apostar noutra forma de atractividade e deveriam ter sido assumidos determinados requisitos de participação e incentivado outras presenças relacionadas com a freguesia e com as suas verdadeiras potencialidades, tendo sempre em conta a promoção e divulgação que se deseja para esta terra ribeirinha ao Paiva.
Por exemplo, notória continua a ser a ausência da grande maioria das colectividades da freguesia ( se é que foram convidadas), a demonstrar que, em termos de projecção e dinâmica associativa, estamos conversados...

A presença dos produtos da terra, como os produtos agrícolas, teve pouca participação e aposta no vinho novo deveria ter sido mais ampla, assim como o tradicional fumeiro da nossa terra, tudo fazia sentido em termos de presença, assim como os petiscos regionais e os doces locais que se podia promover muito mais, se tivesse havido mais empenhamento e maior incentivo por parte da organização à participação popular.
No artesanato local, destaque para o cesteiro António Silva, a trabalhar ao “ vivo “ e a mostrar a sua arte, bem como a habilidade do António Bantim, que de uma raiz de videira faz um eficaz “ saca – rolhas” e faz uma fisga enquanto o diabo esfrega um olho, sendo também evidente o interesse por rendas, bordados e outros trabalhos em tecelagem que se podia apreciar em outros espaços presentes, onde não se pode esquecer o empenhamento da Tia Alice de Vila Viçosa, de roca em punho a fiar o linho e a explicar como se processava antigamente a manufactura de bonitas peças, que ainda se vendem a bom preço.
No total foram apresentadas 12 barraquinhas representando diversas áreas, como as rendas e bordados, artesanato local, cestaria, artes decorativas, licores da terra, produtos agrícolas, ferragens antigas e gastronomia e vinhos.

A tarde de Domingo foi preenchida com cantares tradicionais, com a exibição de um Grupo de Cantares de Vila Viçosa e a realização de alguns jogos tradicionais e soube bem ver a envolvência de toda a comunidade local a divertir-se em actos e acções que nos fazem despertar para a adolescência e para os tempos de outrora,
Registe-se a presença no evento do presidente da CM de Arouca, Artur Neves, que não deixou de elogiar o evento e se congratular com a sua realização, como forma de evidenciar e divulgar mais esta freguesia do extremo norte do território arouquense.
VEJA AQUI ALGUNS DO MOMENTOS DESTA INICIATIVA CULTURAL :
https://picasaweb.google.com/104454747068916768196/FEIRINHACULTURALDAESPIUNCA2011?authuser=0&feat=directlink