sábado, 27 de fevereiro de 2010

Produção de broa caseira é o tema principal
PROJECTO “GEO(DES)ENVOLVER” VAI SER APRESENTADO
NA SEDE DA FREGUESIA DE ESPIUNCA

A ADRIMAG, a Associação Geoparque Arouca e a Câmara Municipal de Arouca, lançaram esta semana um convite a toda a comunidade de Espiunca, para uma sessão de apresentação do projecto “Geo(Des)envolver”, que terá lugar no próximo dia 5 de Março (próxima Sexta-feira), pelas 20h30, na Sede da Junta de Freguesia.

Esta acção, tem como objectivo recolher e valorizar as práticas em torno da produção de “ broa caseira “, promovendo a transmissão dos saberes tradicionais das gerações mais velhas para as gerações mais novas.
Segundo os promotores, pretende-se ainda, com esta acção informativa, proporcionar à população um maior conhecimento sobre o GEOPARQUE AROUCA, especialmente do fenómeno geológico denominado de “Pedra Boroa”.
No final da sessão será realizada uma visita ao moinho da freguesia, localizado junto à sede da autarquia de Espiunca, acompanhada de uma degustação de broa caseira.
A organização desta iniciativa considera a colaboração de todos fundamental para a concretização e sucesso deste projecto.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Também parceria com a DanirEventos
AGRUPAMENTO MUSICAL SONDAGEM
MANTÉM COLABORAÇÃO COM A " TRAZMÚSICA"

A temporada das festas e romarias ainda está longe...mas há que estar preparados e prontos para o desafio...daí que os ensaios do Agrupamento Musical “SONDAGEM”, de Vila Viçosa, sejam uma constante a partir do próximo mês de Março.

Para já, contando com a colaboração da Empresa de Espectáculos “ Trazmúsica “, de Vila Verde da Raia – Chaves, está ser ultimado a edição do mais recente cartaz e o novo postal do AGRUPAMENTO MUSICAL SONDAGEM.
Entretanto, foi também já assumida uma parceria com a DanirEventos, de Castelo de Paiva, e estão já a divulgar a oferta e tabela de preços para a época de festas que se avizinha, junto das Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e Comissões de Festas e outras entidades associativas, sempre na perspectiva de que, para qualquer sugestão que seja apresentada, o grupo tem sempre a melhor relação preço / qualidade.
Assim, uma vez mais, aqui fica a sugestão para que possam CONTACTAR SEM COMPROMISSO, CONFIRMANDO A QUALIDADE – PREÇO desta banda da região, dedicada à conhecida Musica de Baile.
Seja qual for a ideia de espectáculo, o agrupamento de Vila Viçosa está ao vosso serviço e disponíveis para ajudar a realizar uma grande festa, uma excelente noitada e um espectáculo bem alegre, animado e participativo…peça pois, um orçamento sem compromisso, já que adequamos o melhor preço à vossa proposta e vão ver que o AGRUPAMENTO MUSICAL SONDAGEM é uma boa opção de espectaculo e vale bem a pena…

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ainda o Carnaval em Vila Viçosa
Tradição do Compadre e Comadre
pode acabar na barra do tribunal

Em Vila Viçosa, a tradição do Carnaval já não é o que era…decididamente.
Apesar de tudo, o antigo costume da leitura do testamento do Compadre e da Comadre ( responso como outros lhe chamam ) ainda se vive em Vila Viçosa e domina as atenções.

Com menor intensidade e entusiasmo do que antigamente, um grupo de rapazes não deixou cair a tradição e resolveu, este ano, apresentar a público a COMADRE, protagonizando a consequente leitura da herança deixada ás moças solteiras da terra.
Do COMPADRE nem vê-lo, apesar das más línguas, andarem a dizer à boca cheia que as mulheres casadas estavam envolvidas na sua aparição ( o que seria infeliz e incorrecto, já que esta é uma tradição carnavalesca que apenas diz respeito a jovens solteiros ), mas a verdade é que nada se concretizou.
Só que desta vez, as coisas não foram pacificas e a algumas “ deixas “ e piadas parece que não foram bem aceites por algumas pessoas da localidade e, entre troca de acusações, sabe-se agora, de fonte limpa, que a “ brincadeira “ pode mesmo acabar na barra do tribunal, se bem que, sinceramente, não nos parece que o sistema judicial vá perder tempo com este tipo de coisas e guerrinhas de “ lana caprina”.
Em tempo de Carnaval o melhor é fazer ouvidos moucos, porque já diz o velho ditado, quanto mais se mexe nos ditos pior é...
A verdade, é que tempos mais recuados, esta ancestral tradição, vivida em Vila Viçosa e nas terras das redondezas, que até já motivou uma interessante investigação e abordagem literária por parte da nossa ilustre conterrânea Almerinda Teixeira, era bem mais “ pesada “ e potenciava mais o insulto e a ofensa pessoal, tocando muitas vezes, a vida pessoal e intima dos rapazes e raparigas da aldeia.
Hoje, na nossa terra, as “ deixas “ são mais engraçadas e inteligentes, mais contidas e menos “ picantes “ mas, mesmo assim, ainda há quem não goste de ser contemplado.
Veja-se o exemplo de Fornelos, terra vizinha do concelho de Cinfães, onde o testamento proferido em público não respeita ninguém, tamanha é a ordinarice que se “ deita cá para fora “, mesmo sabendo que há sempre crianças a assistir ao acto público.
Outrora sinónimo de folguedo, máscaras e libertação, o Carnaval celebrava-se entre comadres e compadres que envergam típicas máscaras feitas artesanalmente pelos rapazes e raparigas solteiras da terra, contando muitas vezes, com uma ajuda dos mais velhos.
As máscaras eram sempre diferentes de ano para ano e cabia aos seus portadores idealizarem as vestimentas que o Compadre e a Comadre iam usar na sua aparição pública em Dia de Entrudo.
O Entrudo é precedido pela Semana dos Compadres e das Comadres, que vão preparando, em completo segredo, as quadras “destrutivas” do testamento que será lido na Terça-feira Gorda, em local público e apropriado à concentração popular.
No Domingo Gordo, à tarde, começava a grande folia. Na Terça-feira Gorda, o centro da localidade enchia-se de gente para ver passar os mascarados e participar na folia.
Ao início da tarde, os mascarados começam a aparecer em pequenos grupos misturando-se com a multidão, todos acompanhando o casal de jovens que transportava o Compadre e a Comadre para o púlpito da leitura do " responso “, como também se apelida.
Depois do desfile, o Compadre e a Comadre, feitos de papel colorido, recheados de pólvora e palha, que são imolados pelo fogo no final da festa, e outros de “ carne e osso “ que, ao lerem o testamento, se "defrontam" numa luta verbal sustentada em rimas, onde não falta a malandrice brejeira e as tiradas picantes, protagonizam a animação do Dia de Carnaval.
Ansiosas e entusiasmadas, as pessoas aglomeravam-se debaixo de uma varanda para ouvir a leitura do testamento, que também poderá ser lido no Salão do Centro Cultural onde se realizam os bailes da localidade.
A rapariga lê o testamento do Compadre e o rapaz faz a leitura da herança da Comadre. A rivalidade entre sexos serve como principal pano de fundo à libertinagem linguística.
Terminado o "ajuste de contas" e imolados os bonecos do Compadre e da Comadre, prossegueo cortejo até ao local onde o fogueteiro dá por encerrado o Entrudo.
Há quem pense que o Carnaval tenha origens romanas, tendo adquirido diversas variantes ao longo dos séculos.
Em Vila Viçosa foi famoso o Carnaval de 1993 a 1996, desfiles grandiosos, animados e coloridos, que chamaram à terra milhares de visitantes e até teve destaque na comunicação social, sendo que, a primeira reportagem da TVI no ano da sua estreia, foi mesmo nesta iniciativa carnavalesca que chegou a ser reconhecida pela Câmara Municipal de Arouca e pela Região de Turismo da Rota da Luz, mas que agora não interessa falar muito, porque se calhar ainda nos apetece a dizer umas quantas verdades que, alguns " importantes " da terra, por certo, nao iam mesmo gostar...
O importante agora é que todos se entendam...porque o Carnaval são apenas 3 dias...e o deste ano já passou...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Executivo espera pela colaboração da Edilidade Arouquense
Assembleia de Freguesia de Espiunca aprovou
Plano de Actividades e Orçamento para 2010


Depois de aprovado ao nível do Executivo Autárquico, a Assembleia de Freguesia de Espiunca ratificou, no passado dia 13, em reunião extraordinária, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para o corrente ano, documentos que mereceram a aprovação unânime dos membros dos dois partidos que integram a AF, tendo-se registado a falta de eleito Hugo Amaral.

Começando com a leitura da acta da reunião anterior, que mereceu a concordância de todos, a ordem de trabalhos desta sessão de Fevereiro, foi dominada pela apresentação de um esboço / exemplo de Regimento da Assembleia de Freguesia e pelo Plano de Actividades e Orçamento para 2010.
A presidente da Junta de Freguesia de Espiunca, Fátima Fonseca, socorreu-se de um exemplo de Regimento já em uso em outra autarquia e acabou por fazer o trabalho que competia ao presidente da AF, Celestino Nunes, ao apresentar e explicar o documento e introduzindo algumas adequadas e necessária alterações, para a apreciação global.
Os membros presentes acabaram por votar favoravelmente este “ protótipo “ de regimento, depois de garantidas as alterações propostas e anunciadas.
As “ Grandes Opções do Plano “mereceram uma explicação detalhada por parte da autarca de Espiunca, mas pelo simples facto de, em tempo útil e apesar de solicitado no local e a “posteriori”, não nos ter sido fornecido uma cópia do documento, que representa um investimento superior a 21.700 euros, não é possível abordar, com a necessária clareza e rigor informativo, as principais acções e obras previstas neste Plano de Actividades, para o primeiro ano do mandato.
Importa referir que, por outro lado, o Orçamento da Junta de Freguesia de Espiunca previsto para 2010, representa na despesa e na receita, uma verba superior a 39.000 euros e que contempla algumas obras, melhoramentos e acções em vários locais da freguesia.
Incompreensível e incorrecta foi a atitude da Junta de Freguesia de Espiunca no que, ao Plano de Actividades e Orçamento diz respeito, ao distribuir os documentos para análise e apreciação dos membros presentes, mesmo em cima da discussão e votação, quando o correcto em termos políticos e administrativos, seria entregar um exemplar dos documentos com, no mínimo, dois dias de antecedência, permitindo assim, aos representantes com assento na AF, uma abordagem mais cuidada e detalhada dos documentos em causa, potenciando uma votação mais responsável.
No final, quer o Plano de Actividades quer o Orçamento passaram com o voto favorável de todos os membros da AF presentes na reunião.
No período destinado ao público, para além da intervenção de António Semblano, alertando para a situação vergonhosa do abastecimento público de água em Vila Viçosa, uma vez mais imprópria para consumo, uma situação que se repete constantemente, e que pode motivar um abaixo-assinado ou mesmo a recusa da população pagar o consumo apresentado, foi feito um reparo de Carla Monteiro orientado para o reforço da iluminação pública na zona da Costarela, em Vila Viçosa, no acesso à estrada municipal que serve a Capela de S. Pelágio, enquanto Carlos Oliveira abordou a degradação constante que se está a verificar no pavimento da EM 505 entre Vila Viçosa e Espiunca e a necessidade de uma intervenção urgente, bem como deu a conhecer algumas das conclusões da reunião ao mais alto nível, recentemente realizada em Castelo de Paiva, sobre o futuro da EN 225, que serve a região do Vale do Paiva, e que foi protagonizada pelos presidentes das autarquias de Castelo de Paiva, Arouca, Cinfães e Castro Daire, bem como os Governadores Civis de Aveiro e Viseu e também Administradores da EP – Estrada de Portugal.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Supremacia total no jogo de retribuição
CCR Vila Viçosa voltou a golear o SM de Canelas

Depois de, na passada semana, ter vencido na deslocação à freguesia vizinha do Vale do Paiva, o CCR de Vila Viçosa voltou a conseguir uma vitória expressiva frente ao S. Miguel de Canelas, no jogo de retribuição disputado no passado Domingo, no Parque de Jogos desta localidade.

Com este triunfo por 4 - 0 frente ao CRC São Miguel de Canelas, a equipa representativa do CCR de Vila Viçosa tem 100% de aproveitamento neste início de ano.
As equipas até praticaram um futebol com pouca velocidade e durante a maior parte do tempo trocaram e tocaram bem a bola, mas as defesas não facilitaram e tornaram difíceis as finalizações para ambas as equipas.
Na primeira metade do jogo, o avançado Antonino abriu o marcador após uma falha da defesa da turma de Canelas, que ficou a espera da marcação do fora de jogo olhando o jogador mandar a bola para dentro da baliza.
No início da segunda parte, a toada ofensiva do ataque do CCR Vila Viçosa evidenciou-se mais uma vez e os golos de Hugo, Carlos e Filipe deram a natural expressão da supremacia da equipa de Vila Viçosa, orientada por Soares.
No final do encontro, os responsáveis do clube local, estavam satisfeitos com a prestação da equipa, agradeceram a participação da turma visitante neste amistoso e promoveram um lanche de confraternização entre as direcções e atletas de ambas as equipas
A arbitragem esteve num bom nível, num jogo marcado pelo pouco público presente, talvez devido a ameaça de chuva que se fez sentir durante toda tarde.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A propósito do futuro da EN 225
AUTARCAS DO VALE DO PAIVA E GOVERNADORES CIVIS
REUNIRAM COM A "EP" EM CASTELO DE PAIVA
* Intervenção de fundo espera por melhores dias

A fim de analisar a possível beneficiação da Estrada Nacional 225, a única acessibilidade que serve toda a região do Vale do Paiva, os autarcas de Castelo de Paiva, Arouca, Cinfães e Castro Daire encontraram-se anteontem em Castelo de Paiva, numa reunião alargada, onde também marcaram presença os Governadores Civis dos distritos de Aveiro e Viseu, o vice-presidente e um Administrador da EP – Estradas de Portugal e outros técnicos daquele organismo público.

O novo edil de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, foi o anfitrião desta reunião, que teve lugar nos Paços do Concelho, e procurou fazer o ponto da situação e colocar em discussão, para além da necessária e urgente beneficiação da EN 225, os graves problemas que afectam o concelho em matéria de acessibilidades, e aproveitou a oportunidade para mais uma vez defender a urgente construção do IC 35, “ vital para o desenvolvimento económico do concelho e da região, para a promoção da coesão social e para a fixação de empresas e a criação de emprego”, pelo que, “ um retrocesso neste projecto, neste momento de crise profunda que fustiga o concelho, constituiria um revés irrecuperável na confiança dos investidores e no almejado progresso social e económico da população “.
Esta deslocação ao percurso da EN 225, entre o território paivense e as terras de Castro Daire surgiu no seguimento de solicitações dos Presidentes de Câmara de Castro Daire, Cinfães, Arouca e Castelo de Paiva para que se efectuem obras urgentes de beneficiação nesta acessibilidade que serve a vasta região do Vale do Paiva.
Os autarcas intervenientes, e restante comitiva, percorreram depois esta acessibilidade do Vale do Paiva, procurando analisar “ in loco “ as necessidades mais prementes que motivam e justificam uma intervenção alargada neste troço rodoviário, desde há muito reivindicada pelas autarquias da região e pela população.
" O pavimento é velho, tem mais de duas décadas. A estrada precisa, por isso, de um novo tapete betuminoso, além de outras intervenções que melhorem a segurança", explicou Pereira Pinto, autarca de Cinfães, mostrando-se agradado com o facto dos responsáveis das Estradas de Portugal terem acedido ao convite para percorrerem a estrada.
" Espero que tenham ficado sensibilizados para a necessidade de obras numa estrada que serve muitas localidades importantes para os nossos concelhos e onde as populações não têm alternativa ", sublinhou ainda Pereira Pinto.
O autarca cinfanense não acredita que se possa para já fazer uma intervenção de fundo, corrigindo o traçado, que é muito sinuoso, mas acredita que se possa avançar, ainda este ano, para a rectificação alguns pontos da via, incluindo nova sinalização horizontal e vertical que melhore a segurança de peões e veículos.
Os responsáveis EP, Eng. Eduardo Gomes e o Dr. Rui Nelson Dinis, respectivamente Vice- Presidente e Vogal do Conselho de Administração, mostraram sensibilidade para uma intervenção na EN 225, sendo que Gonçalo Rocha e os restantes autarcas presentes, bem como os governadores civis de Aveiro e Viseu insistiram que deve ser tomada uma decisão para alterar a situação, já que a degradação constante desta acessibilidade de montanha, que serve uma vasta população do Vale do Paiva, está a tornar-se insustentável para os utentes que ali circulam diariamente e que não têm qualquer alternativa rodoviária.
No final do dia, o grupo reuniu na Câmara Municipal de Castro Daire, concluindo que é fundamental, de modo a assegurar conforto e segurança aos utentes desta via, que a mesma seja integrada nos Planos Distritais de Aveiro e Viseu das obras a realizar pela Estradas de Portugal.
O balanço final da visita efectuada foi considerado muito positivo, uma vez que os administradores da E.P. foram sensíveis às necessidades da EN225 demonstradas pelos Autarcas e Governadores Civis presentes, nomeadamente a regularização do piso em toda a via, o melhoramento das bermas (sistemas de drenagem), sinalética, criação de mais zonas de descanso, reforço das barreiras de segurança, alguns melhoramentos dos traçados e alguns melhoramentos no atravessamento desta via nas localidades, para garantir maior segurança a automobilistas e peões.
Recorde-se, a propósito, que o município de Castelo de Paiva é servido pela EN 225 apenas num troço de 6 km, desde as imediações do centro da vila até à zona da Ponte da Bateira, na fronteira com o território de Cinfães que, a par de Castro Daire, com cerca de 33 km de percurso são os municípios com mais extensão têm nesta via rodoviária.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A respeito do futuro da EN 225
AUTARCAS DO VALE DO PAIVA
REUNEM-SE EM CASTELO DE PAIVA

A fim de analisar a possível beneficiação da Estrada Nacional 225, a única acessibilidade que serve toda a região do Vale do Paiva, os autarcas de Castelo de Paiva, Arouca, Cinfães e Castro Daire vão encontrar-se a 8 de Fevereiro, numa reunião alargada, onde devem marcar presença também os Governadores Civis dos distritos de Aveiro e Viseu, vem como um Administrador da EP – Estradas de Portugal e, provavelmente, responsáveis e técnicos da Direcção de Estradas do Porto e de Aveiro.

O novo edil de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, será o anfitrião desta reunião, e procurará colocar em discussão, para além da necessária e urgente requalificação da EN 225, os graves problemas que afectam o concelho em matéria de acessibilidades, nomeadamente a questão da conclusão da Variante à EN 222, que está parada na Póvoa, em Pedorido, bem como o IC35, que foi gizado para servir o concelho, através da nova ponte sobre o Douro, estabelecendo uma ligação rápida entre a A4 em Penafiel, Arouca e Vale de Cambra, em direcção à A25.
CÂMARAS E GOVERNO DISCUTIRAM O ASSUNTO
Recorde-se a propósito que, o edil de Cinfães, Pereira Pinto, há uns tempos atrás, já havia reunido em Lisboa, com o ex- Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, para uma conversa que incluiu assuntos como a ligação de Cinfães à A4 e a desejada requalificação da Estrada Nacional 225, que estabelece ligação desde Castelo de Paiva até Vila Nova de Paiva.
Na ocasião, o autarca socialista fez, um balanço positivo do encontro, confessando “ boas perspectivas ” para que, finalmente, o concelho de Cinfães e a região obtivessem soluções por parte do Governo.
Para além de necessidades prementes de uma terra que tem sido sistematicamente esquecida e abandonada, estes projectos rodoviários são, aliás, lutas antigas dos autarcas, que se arrastam há vários anos, sem quaisquer desenvolvimentos.
Em tempo, o autarca apresentou a Mário Lino as suas intenções e ficou a saber-se que quanto à ligação à A4, indispensável para o eficaz acesso à região da Grande Área Metropolitana do Porto, já foram realizados estudos prévios e de impacte ambiental, faltando, agora, o investimento no projecto e no terreno por parte da tutela, enquanto relativamente à reivindicação da ligação do Vale do Paiva, a requalificação da Estrada Nacional 225 conheceu, entretanto, um retrocesso, uma vez que a via foi desclassificada e já não faz parte do Plano Nacional Rodoviário.
Uma noticia triste, e que levou Pereira Pinto a recordar que “ há mais de 20 anos que não existe qualquer investimento na Estrada Nacional 225, apesar de existirem promessas, desde 2000, para se resolver o problema”.
Nessa ocasião, o presidente da Câmara de Cinfães afirmou, perante o ministro, “estar disponível a ficar com a responsabilidade sobre esta estrada nacional, até mesmo realizar o projecto para a sua requalificação, desde que as obras no terreno sejam assumidas pelo Governo e a via seja entrega aos municípios devidamente intervencionada e com boas condições de circulação ”, mas até hoje nada mais se soube sobre a beneficiação desejada nesta acessibilidade, que se encontra cada vez mais degradada e cujo piso apenas levou uma reparação geral depois da tragédia da Ponte de Entre-os-Rios.

Suspensão do IC 35 motiva protesto das autarquias da região

Entretanto, e já depois de terem apresentado uma reclamação conjunta, exigindo explicações ao Ministro das Finanças sobre as suas declarações à RTP e, mais tarde, corroboradas pelo próprio Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, ao confirmar a decisão de suspender o lançamento de novas concessões rodoviárias que estavam já programadas, as Câmaras Municipais abrangidas pela "Concessão Vouga" suspenderam a conferência de imprensa agendada para hoje à tarde, para uma tomada de posição pública sobre a suspensão desta concessão rodoviária, já anteriormente prometida e garantida pelo Governo.
Os autarcas, entre os quais Artur Neves de Arouca, prometiam falar sobre esta polémica, poucos dias depois do Governo ter deixado cair esta via que iria assegurar a ligação entre Castelo de Paiva, Arouca e Vale de Cambra mas, mediante a informação de que se realizará, em breve, uma reunião entre o Ministro das Obras Públicas, com os Municípios da Área Metropolitana do Porto e onde será abordada esta matéria, decidiram suspender a conferência de imprensa conjunta.
Ontem mesmo, também o presidente da Câmara de Penafiel, Alberto Santos (PSD), referiu que a suspensão pelo Governo da concessão da auto-estrada que ligaria aquela cidade à Ponte de Entre-os-Rios vem contrariar "a palavra" do Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.
"Recordo que o senhor Ministro esteve há poucos meses na região, nas vésperas das eleições, a anunciar que tinha dado instruções às Estradas de Portugal para que, até ao final do ano, a obra avançasse", afirmou o autarca penafidelense, invocando as declarações públicas de Teixeira dos Santos, em Arouca, a 20 de Setembro de 2009.
"Os políticos não podem dizer aos portugueses uma coisa num dia e outra coisa noutro dia", insistiu Alberto Santos.
Para o edil, que também preside à Comunidade Urbana do Tâmega e Sousa, esta decisão do Governo constitui "uma grande machadada para a região".
"A estrada que actualmente existe [EN 106] é uma das mais lotadas do país, com muito trânsito de pesados, porque é uma autêntica via urbana que não serve a dinâmica económica e social da região", observou o autarca.
Alberto Santos reagiu assim ao anúncio do Ministro das Obras Públicas, António Mendonça, segundo o qual o Governo ira suspender o lançamento de novas concessões rodoviárias que estavam previstas no Orçamento do Estado, entregue no Parlamento na semana passada.
"A confirmar-se esta decisão, no que concerne ao troço que liga Penafiel a Entre-os Rios e a Castelo de Paiva, significa que, mais uma vez, se contraria uma decisão de 2001, da Assembleia da República", enfatizou o autarca de Penafiel.
Alberto Santos lembrou que, nesse ano, os deputados de todos os partidos consideraram, na sequência da queda da Ponte Hintze Ribeiro, que essa via "era uma das principais prioridades para o país", uma carência que sempre mereceu a concordância do Governo de António Guterres.
A ligação por Via Rápida com perfil de auto – estrada desde da cidade de Penafiel à Ponte de Entre-os-Rios, em direcção a Castelo de Paiva, integra-se na denominada “Concessão Vouga “, na região mais conhecido por IC35.
Os autarcas de todos os concelhos abrangidos por esta concessão rodoviária (Vale de Cambra, Arouca, Castelo de Paiva, Oliveira de Azeméis, Penafiel, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira e Sever do Vouga) já solicitaram, por carta, uma audiência ao Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.
Essa via, reclamada há vários anos pelos autarcas da região, é fundamental para melhorar o acesso de Castelo de Paiva à A4 e aos outros itinerários que servem a região do Vale do Sousa.
O denominado IC35 iria facilitar, assim, a ligação de Castelo de Paiva, Marco de Canaveses e Cinfães ao nó da A4, em Penafiel, cidade onde está instalado o principal hospital da região.
Recorde-se que a actual EN 106 é uma das vias mais congestionadas do país, atravessando áreas densamente povoadas e com um fluxo muito forte de viaturas pesadas, em virtude do transporte de granito e de inertes.
Nas horas de maior movimento, pode demorar-se cerca de 45 minutos para percorrer os cerca de dez quilómetros que separam Penafiel da Ponte de Entre-os-Rios, na partilha com o concelho de Castelo de Paiva.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

No próximo Domingo, há jogo de retribuição
CCR de VILA VIÇOSA VITORIOSO
NO REDUTO DO S. MIGUEL DE CANELAS

A equipa do CCR de Vila Viçosa venceu por 2-5, na tarde do passado Domingo, a vizinha equipa do S. Miguel de Canelas, em jogo amigável disputado no Parque Desportivo daquela freguesia.

Depois da recente vitória na Taça de Amizade, a equipa representativa de Vila Viçosa esteve em força neste regresso a Canelas, mostrando desde o inicio da partida a grande vontade de vencer, mau grado serem os locais a entrar bem no jogo e os primeiros a “ facturar “, num lance de alguma confusão defensiva.
Contudo, não demorou muito a equipa do CCR de Vila Viçosa a organizar-se, forçar o ataque e impondo um forte ritmo ofensivo, o que obrigou os locais a recuar na linha defensiva, permitindo aos visitantes recuperar da desvantagem e virar o resultado, com golos de Sérgio e Carlos Soares.
Na segunda metade do encontro, maior foi o domínio do CCR de Vila Viçosa que, controlando o jogo a meio campo, continuou a produzir uma toada ofensiva forte que possibilitou mais 3 golos de grande nível, com destaque para os remates colocados de Carlos Daniel e de Hugo Amaral, sem hipótese para o guardião da equipa anfitriã.
A equipa local ainda chegou a reduzir, de grande penalidade, mas o resultado final estava consolidado, com uma excelente vitória do Vila Viçosa, garantida na sustentabilidade de um sistema de jogo coeso e encarado com garra e ânsia vencedora.
No próximo Domingo, dia 7 de Fevereiro, será a vez da equipa do Vila Viçosa receber, no seu Parque de Jogos, a turma do S. Miguel de Canelas, em jogo agendado para as 15 horas.
Neste jogo amigável, a equipa do CCR de Vila Viçosa, treinado por António Soares, alinhou com :

Marcelo;
António Carlos, Hélder, Tiago e Daniel;
Hugo, Nuno e Carlos Soares:
Carlos Daniel, Sergio e Antonino

Suplentes : Luís e Henrique
Ao intervalo: 1-2
Arbitragem de bom nível
Foto gentilmente cedida por Alberto José Paiva

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

IC 35 poderá estar em risco de não se concretizar
MINISTRO DAS FINANÇAS DEIXOU O AVISO
«Nem mais uma estrada até ao final da legislatura»
VARIANTE DE AROUCA PODERÁ FICAR ADIADA


Ministro das Finanças assumiu falha de previsões em relação ao défice e destaca que, até ao final da presente legislatura, não haverá mais investimento em matéria de acessibilidades…o IC35, entre a A4 em Penafiel - Castelo de Paiva - Arouca, poderá mesmo estar em causa.

O Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, assegurou que o Executivo Governamental não pretende lançar novas rodovias até ao final da legislatura. Em entrevista à RTP, o ministro diz que a medida visa reduzir as despesas públicas.
Quando questionado sobre as concessões rodoviárias, o ministro respondeu que, « neste momento entendemos que não há necessidade de lançar mais concursos ou fazer novas adjudicações no domínio da rede rodoviária», porque « o que havia a fazer, no essencial, está feito », disse, ressalvando que « o que está em curso é para acabar ».
Em relação ao défice, o Ministro referiu que não previa de tamanha dimensão e que não foi o calendário eleitoral do ano passado que alterou as previsões e medidas postas em prática em 2009.
Em entrevista à RTP, Teixeira dos Santos assegura ainda que o Executivo liderado por José Sócrates não pretende lançar novas rodovias até ao final da legislatura.
Teixeira dos Santos respondeu na entrevista: « Não me senti refém dessa situação. Todas as instituições falharam as suas previsões».
O responsável « assume que houve erros de previsão. Temos de ter humildade de dizer que num cenário de incerteza as previsões são difíceis », acrescentou.
O Ministro das Finanças desdramatiza ainda a situação de Portugal ao considerar que a quebra da economia e a dimensão do défice são inferiores aos da média da Zona Euro.
No entanto, Teixeira dos Santos assegura que a situação seria mais problemática se não fizéssemos parte do Euro. «Estamos muito mais protegidos. Não tenho dúvidas que as dificuldades seriam bem maiores», disse na entrevista à RTP.
Relativamente ao polémico plano de obras públicas, Teixeira dos Santos garante que a razão pela qual está de acordo com os grandes projectos não é por solidariedade com o primeiro-ministro, José Sócrates.
«Não tinha dever de solidariedade quando aceitei o cargo (de ministro das Finanças em 2005. Quando o fiz, na base da substituição, estavam em causa uma série de projectos e aceitei porque concordava e continuo a concordar. O país tem que se modernizar».

CONSTRUÇÃO DO IC 35 PODERÁ FICAR ADIADA

Sobre este assunto, importa reportar à última sessão da Assembleia Municipal de Arouca, realizada no passado dia 28, com os deputados municipais a serem surpreendidos por uma informação dada pelo Presidente da Câmara, Artur Neves, em suporte escrito, e que aqui transcrevo do BLOG IMPREVISTO de Óscar Brandão: «…o Departamento de Concessões da EP nomeou os técnicos que estão a ultimar o processo do concurso; ao contrário do que havia sido prometido pelo governo – tinha prometido que o concurso para Concessão seria lançado em simultâneo com o início do processo de Avaliação Pública do Estudo de Impacte Ambiental do troço do IC35 entre Castelo de Paiva e Arouca (Mânsores) –, o concurso para a concessão só poderá ser lançado após o EP obter a DIA (Declaração de Impacte Ambiental) de todos os troços de Concessão, de modo a evitar um dos problemas recentemente levantado pelo Tribunal de Contas em outras concessões, que viram recusado o visto por parte daquele tribunal.
A Comissão de Avaliação do EIA está já nomeada pela Agência Portuguesa do Ambiente, estando a mesma a estruturar o processo para início da Consulta Pública, que ocorrerá em Arouca e Castelo de Paiva, com finalização previsível no fim de Maio de 2010 ».
Atente-se no que, o mesmo autarca de Arouca escrevia, na Informação Municipal, em 18 de Dezembro de 2008: «Esta obra (IC35), juntamente com o resto da Via Estruturante até à Feira será executada em regime de Concessão, cujo concurso será lançado, segundo informação do Governo, até Junho de 2009».
E com o mesmo propósito e no mesmo registo com a data de 29 de Abril de 2009 dizia-se :
«Via estruturante – Mansores/Feira (IP1) : Processo concluído e em condições de integrar a «Concessão Vouga ». Sobre o IC35 : O projectista atrasou 15 dias o processo – só em 15 de Maio consegue entregar – para Avaliação Ambiental e consequente integração no processo da Concessão Vouga. Aguarda-se que, logo de seguida, o Governo cumpra e que tem vindo a prometer, o lançamento da Concessão».
Mas a confusão e as incertezas continuam...No início de Setembro, quer o site oficial da Câmara de Arouca quer o site de campanha do candidato Artur Neves anunciava que « Em despacho com data de 28 de Agosto, o Governo anunciou a abertura do concurso da Concessão Vouga, que inclui a Via Estruturante Arouca/Feira, o IC 35 (entre Penafiel e Mansores), a ligação do nó da Via Estruturante em Escariz até à Zona Industrial do Rossio, a ligação de Vale de Cambra até ao nó de Carregosa da A32 ».
A quase totalidade da imprensa local e até nacional falou nisto e caiu no engodo. Sim, porque até num domingo de manhã, veio José Sócrates a Arouca anunciar tão importante acessibibilidade, com a natural pompa e circunstância. Como convinha! Até o diário de referência «Jornal de Notícias», em 2 de Setembro de 2009, escrevia « Em 2012 deverá estar concluída a Via Estruturante Arouca/Feira. Acaba de ser autorizado o concurso público para esta e outras vias, reclamadas há décadas, e que custarão mais de 300 milhões de euros
Depois falou-se na publicação em Diário da República, o Despacho Conjunto do Ministério das Obras Públicas e do Ministério das Finanças que determina a abertura do procedimento para a concessão de um conjunto de vias de comunicação estruturantes para Arouca». O anuncio chegou a envolver o Ex-Ministro das Obras Públicas, Eng. Mário Lino, que em Outubro de 2005, na campanha para as autárquicas de então gritava, a quatro ventos, num palanque da vila, que a Variante ia avançar a todos o gás, ou pelo então Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, que não em campanha, mas também em Arouca, a 8 de Maio de 2006 e 27 de Setembro de 2007 alinhava pelo mesmo diapasão.
Recorde-se que , mais recentemente, o edil portuense, Rui Rio, na qualidade de Presidente da Junta Metropolitana do Porto, enviou uma carta ao governo a recomendar a construção da rodovia, a Câmara e a Assembleia aprovaram em 2009, duas moções e, o actual Presidente da Câmara prometia, já em 2005, continuar uma caminhada, tendo como pano de fundo a famigerada variante.
Como foi noticiado, Artur Neves chegou mesmo a prometer inclusive, numa Assembleia Municipal, realizada na freguesia de Canelas, fazer greve de fome. Com se vê, há de tudo um pouco na procura de uma obra importante que resulta de uma justa reivindicação dos arouquenses. O que não é tolerável é a mentira e que o concelho de Arouca seja, agora, mais uma vez esquecido e que, quer a Via Estruturante quer o IC35 sejam votados para as calendas gregas.
A recente entrevista do Ministro das Finanças à RTP deixou os politicos locais tristes e preocupados, e espera-se agora que, quer Artur Neves quer Gonçalo Rocha, edil de Castelo de Paiva, possam reagir e pedir explicações ao governante, na certeza de que, a nossa região, nao será, uma vez mais defraudada dos seus justos anseios e dos compromissos assumidos publicamente.
É que este anúncio, segundo Teixeira dos Santos, insere-se num conjunto de medidas tomadas pelo executivo no sentido de reduzir o elevado défice que o país está confrontado e aconcretizar-se este desiderato estará em causa a conclusão da Variante que ligará Arouca a Santa Maria da Feira, bem como o IC 35, entre Penafiel - Castelo de Paiva – Arouca, inserido na Concessão Vouga, cujo concurso estava acometido à Estradas de Portugal e deveria ser lançado durante o primeiro semestre de 2010. Pelos vistos nada…oxalá nao seja mais uma promessa adiada para a nossa região…até quando seremos desprezados e esquecidos ???